Cuiabá aguarda liberação de R$ 164 milhões para asfaltar sete bairros
A Prefeitura de Cuiabá aguarda reposta da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para assinar convênio com a Caixa Econômica Federal e dar início à pavimentação de 7,5 quilômetros do bairro Novo Paraíso e de vias de mais seis bairros da Capital ainda em 2014. O valor total do convênio é de R$ 164 milhões - recursos do PAC-2 - sendo R$ 10,7 milhões somente para pavimentação do bairro Novo Paraíso.
Os demais bairros contemplados serão: Jardim Florianópolis, Jardim Vitória, Jardim União, Pedra 90, Doutor Fábio e Altos da Serra.
Na Capital, há 700 quilômetros de vias sem pavimentação. No entanto, como não há no orçamento recursos suficientes para asfaltar a totalidade dos bairros, a Prefeitura de Cuiabá tem elaborado planejamento a fim de contemplar ao menos as principais vias e regiões.
Em 2014, a Secretaria Municipal de Obras conta com R$ 35 milhões para investir em pavimentação em toda a cidade, enquanto para asfaltar os 700 quilômetros seriam necessários cerca de R$ 600 milhões.
“Seria necessário reunir todo o orçamento da secretaria durante 15 anos para conseguir fazer isso, por isso o que nós estamos buscando são alternativas de financiamento, inclusive com recursos federais. Os moradores de Cuiabá podem se tranquilizar porque a prefeitura olha por eles e por todos os bairros da Capital que não possuem pavimentação”, afirma o procurador-geral do Município, Rogério Gallo.
Além disso, a Prefeitura de Cuiabá tem se reunido com a Defensoria Pública Municipal e o Ministério Público Estadual para encontrar soluções para os problemas que afligem os moradores.
Por isso, segundo Rogério Gallo, decisões judiciais contemplando apenas um bairro acaba prejudicando os demais.
“Quando há uma decisão para que um determinado bairro seja contemplado com determinada ação, isso prejudica outros bairros da Capital, que padecem do mesmo problema. É por isso que o desenvolvimento dessas ações requer um planejamento, um diálogo, e é isso o que temos feito. No contexto de escassez de recursos que temos hoje, temos que eleger prioridades”, ressalta.
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