Sequestro de piloto e roubo de avião ainda são mistério Paulo César ficou 17 dias desaparecido e disse que bandidos são da Bolívia
A Polícia Federal vai pedir mais prazo à Justiça Federal para concluir o inquérito sobre o sequestro do piloto Paulo César Asoia Bertoncini, o "Paulinho Pium", 30 anos, que ficou 17 dias desaparecido em solo boliviano.
Apesar de ter recebido todo material da Polícia Civil, que havia começado a investigar o caso em 1º de dezembro de 2013, quando o piloto decolou misteriosamente no Aeroporto Municipal de Juína (735 km a Noroeste de Cuiabá), a PF instaurou inquérito pouco tempo depois.
Ainda não se tem uma data para conclusão do inquérito porque ainda espera-se um aval da Justiça. "Ainda não se tem uma data para conclusão do inquérito porque ainda espera-se um aval da Justiça"
Nenhum outro detalhe sobre o inquérito e o andamento das investigações foi informado pela Polícia Federal.
Paulinho Pium prestou depoimento na PF no dia 18 de dezembro, assim que foi resgatado em San Inácio de Velasco, na Bolívia, cerca de 300 quilômetros da fronteira com Mato Grosso.
Ele disse, na época, que, após uma briga entre os sequestradores, decidiram por libertá-lo. Os bandidos ainda devolveram os documentos dele e teriam lhe dado 200 dólares.
O piloto estava encarregado de transportar passageiros de Colniza (Extremo Norte do Estado) para Cuiabá, mas, antes que eles chegassem à pista de pouso, o avião decolou.
Paulo disse em depoimento que, ao entrar no avião, três homens com roupas camufladas saíram do mato e entraram na aeronave Cesna, prefixo, VIM 206, e levantaram voo. A aeronave pousou, depois, na região da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra.
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