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Segunda - 27 de Janeiro de 2014 às 10:08

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Ela acordou às 3h com cólica renal, tomou remédio para aliviar a dor, voltou para a cama. Levantou às 5h, ainda sentindo as pontadas, para cumprir uma maratona de 16 horas de compromissos.

Tatá Werneck, 30, não cogitou desmarcar as sessões de fotos para capas de duas revistas, a gravação de um programa de TV nem a entrevista para a repórter Ana Krepp. "Minha vida é isso, não para. Claro que tô cansada. Desde maio, tô num ritmo de muito trabalho, mas se ficar mais de dois dias sem fazer nada já fico meio desesperada." 

A atriz grava os últimos capítulos de "Amor à Vida", novela que a catapultou ao estrelato e chega ao fim na sexta. Onipresente na programação da Globo e nas páginas de revistas, ela protagonizou um lance inédito na TV brasileira: entrou no "Big Brother Brasil 14" no papel de participante por 12 horas.

Na pele de Valdirene, subverteu a lógica do "reality show". "Não tinha nenhum texto pronto, todas as conversas lá dentro foram criadas na hora. Eu só tinha que ir para debaixo do edredom pra justificar cenas já gravadas."

A "brother" de mentira precisou ser retirada à força, após ouvir que estava eliminada. Tatá alcançava ali o pico de exposição. Nos últimos oito meses, estampou 17 capas de revistas, fez o périplo por programas globais -de Xuxa a Ana Maria Braga-, fechou 32 contratos publicitários e recusou 71.

Está analisando três propostas. "Nego um monte de coisas." No mercado, sabe-se que para ter a figura do momento em um campanha publicitária é preciso desembolsar a partir de R$ 400 mil.

Deve dar um tempo da TV aberta depois da avalanche de aparições. "Não emendei uma novela na outra. Tive a possibilidade, mas não quis." Vai apresentar um programa de humor no canal pago Multishow, chamado "Tudo pela Audiência", com estreia prevista para abril. E participa de três filmes neste ano.

A obsessão pelo trabalho herdou "inconscientemente" da mãe, a jornalista e escritora Claudia Werneck. Na infância, ela perguntava aos pais por que na casa deles domingo era "igual segunda". "Lá não tinha folga e hoje também não tenho. Tô na idade, preciso mesmo produzir."






Fonte: DA FOLHA DE S. PAULO

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