QUARENTÃO
Gianecchini quer ser pai: ‘Falta a parceira certa’ Ator volta a uma novela de Manoel Carlos
Se o sucesso de Reynaldo Gianecchini tivesse uma receita, os ingredientes certamente seriam de rara oferta no mercado: 41 anos bem vividos dentro e fora da TV, boa estampa, sorrisão largo e 1,86m de altura. Para temperar: uma pitada de cabelos grisalhos, a superação exemplar de um câncer e carisma e simpatia a gosto.
Esse fino manjar será servido na próxima novela das nove, “Em família”, que marca o reencontro de Giane com Manoel Carlos. O galã será Cadú, um bon vivant casado com Clara (Giovanna Antonelli), e, segundo o autor, o ator indispensável para a trama, que estreia no próximo dia 3.
— Pensei numa doença para o personagem dele. Mas fiz questão de consultá-lo. Abriria mão da doença na trama para manter Gianecchini no elenco — declara-se Maneco, responsável pela grande estreia do ator na telinha, em “Laços de família” (2000).
Discípulo dedicado , Giane não se importa em trazer o assunto da doença na ficção.
— Pode até ser a mesma que eu tive — afirma o ator, que após a quimioterapia para tratar um linfoma mudou algumas vezes de visual, e hoje cultiva os fios brancos: — Não acho tão bacana assim, gosto de mudar o tempo todo. Mas me dá menos trabalho.
Solteiro, o bonitão considera ter filhos. Mas só quando encontrar a parceira:
— Desde que meu pai morreu, penso na continuidade da vida. Poderia adotar, mas não sozinho. Só se achar a parceira certa para tocar o projeto.
Enquanto a cegonha não chega, Gianecchini se dedica a um novo projeto: um restaurante de comida orgânica, sociedade com Giovanna Antonelli. Se esse compromisso vai bem na vida real, na ficção, Cadú e Clara não vivem em lua de mel.
— Ele se escora na mulher, gasta o cartão de crédito dela. Não é vilão e nem mocinho, porque é um bom pai e um marido amoroso — pondera.
Cadú será trocado por uma mulher, a fotógrafa Marina (Tainá Müller).
— Não sei se, para ele, o fato de ser uma mulher piora. Para mim não faz diferença, se fosse trocado por um homem ou uma mulher — diz ele, acrescentando que, para ele, é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo: — Todo amor é diferente. Nossa capacidade de amar é infinita.
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