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Nacional
Quinta - 23 de Janeiro de 2014 às 15:31

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Um decisão da Justiça de Minas Gerais manteve, nesta quarta-feira (22), a punição que tira um terço dos dias ganhos pelo goleiro Bruno Fernandes de trabalho na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o goleiro já poderia reduzir sua pena em 341 dias, mas, após ter recurso negado, perdeu 113 dias. Segundo a legislação, a cada três dias de trabalho, a pena do preso é reduzida em um. Em março de 2013, ele foi condenado a 22 anos três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio

Em setembro de 2013, a Vara de Execuções Criminais de Contagem tinha decidido que Bruno perderia um terço dos dias trabalhados e que a data para que o goleiro passasse ao regime semiaberto fosse alterada de 22 de janeiro de 2020 para 24 de agosto do mesmo ano. Na decisão desta quarta-feira (22), o desembargador da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a data para contagem da progressão de pena. Com isso, Bruno volta a poder cumprir a pena em regime semiaberto a partir do dia 22 de janeiro de 2020.

"A lei não prevê, como efeito do reconhecimento da falta grave, a alteração da data-base para a obtenção da progressão de regime", disse na decisão o desembargador Doorgal Andrada.

À época da primeira decisão, o goleiro recorreu. Ele foi punido por falta grave em abril de 2013 depois de ameçar dois detentos e um agente penitenciários.

O caso

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Em março deste ano, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi realizado em agosto e condendenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques – o Coxinha – por sequestro e cárcere privado do filho da ex-amante do goleiro. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.






Fonte: Midia News

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