Secretaria de Saúde aposta em ações para o combate ao Caramujo Africano
O Departamento de controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde está montando uma força tarefa com o objetivo de esclarecer à população sobre os riscos e maneiras de eliminar o caramujo africano que nos últimos anos tem infestado boa parte de Sinop.
De acordo com o responsável pelo departamento Joacyr Oliveira, um levantamento realizado por meio das secretarias de saúde e meio ambiente está sendo realizado na cidade para que possam ser diagnosticas quais são as principais regiões com índice de proliferação do molusco.
A significativa quantidade de caramujos está diretamente associada ao ambiente que o mesmo está. Fatores como repouso, refúgio e alimentação em abundância que são facilmente encontrados em qualquer terreno baldio ou com moradia, estão atrelados à infestação.
“ Queremos trabalhar na conscientização e alertar as pessoas sobre os riscos que o caramujo pode oferecer a saúde humana. Creio que com um bom trabalho em equipe possamos reduzir e muito a infestação na cidade”, apontou.
O veterinário reforça também que cada animal tem a capacidade de colocar até 200 ovos além de que o mesmo por se tratar de um nematoide (verme) serve como hospedeiro para doenças como a Meningite e Angiostrongilose Abdominal que poder provocar a perfuração do intestino.
O combate.
A principal dica dada por especialistas é utilizar a cal virgem ( não pode ser a cal hidratada) nos locais onde a incidência é maior e assim que encontrado algum molusco, fazer a coleta dos mesmos (utilizando luva ou material que proteja a mão) queima-los ou enterrar. Faz- se necessário reforçar a pulverização da cal a cada três meses para eliminação completa.
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