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Cidades
Quinta - 23 de Janeiro de 2014 às 10:49
Por: ISA SOUSA DA REDAÇÃO

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A colunista social Karina Nogueira, responsável por denúncias que ajudaram a Polícia Federal a deflagrar a Operação Ararath, fez comentários críticos sobre o juiz federal Julier Sebastião da Silva e o senador Pedro Taques (PDT), em entrevista à web rádio do site Isso É Notícia, no início desta semana.

Ex-esposa de Júnior Mendonça, dono da rede de postos Amazônia Petróleo e principal alvo da PF na operação, Karina disse que namorou o juiz Julier. "Ficamos juntos por dois anos e poucos o conhecem de verdade como ele realmente é", disse. 

“Julier é um cara extremamente quieto, misterioso, e extremamente maldoso. Ele falava que se alguém mexesse com ele, ele era capaz de incriminar essa pessoa colocando drogas no carro dela”, afirmou. 

Ela também disse que o magistrado sempre teve “pretensões políticas”, porém que ele "foi passado para trás" pelo então procurador da República Pedro Taques. 

“O Julier sempre teve pretensões políticas. Ele nunca teve dinheiro para tal. Nas eleições de 2010, o Blairo Maggi e Luiz Antônio Pagot queriam alguém do Judiciário. O Taques foi mais rápido. Dizem que eles, que sempre foram amigos, até brigaram na época, mas não sei, duvido”, disse. 

Karina também disse duvidar que Julier consiga se eleger, caso seja candidato. 

“Ele não tem carisma, não tem simpatia. Se ganhar, vai ser pelo dinheiro. Mas eu acho que ele não vai ser candidato a nada, isso se não descobrirem mais coisas dele. Ninguém é amigo do Julier, e ele não vai conseguir dinheiro para campanha. A não ser que o governador Silval Barbosa (PMDB), o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) e demais agiotas levantem a grana, mesmo porque agiotas não agem por partido, e sim por interesse”, afirmou. 

"Eu nunca votaria no Taques"

A respeito de Taques, a colunista social disse que "nunca votaria nele", mas por motivos pessoais. 

“Eu prefiro votar no Blairo ou em outros nomes. Não voto em Taques, não tenho nada contra ele, mas ele foi muito irônico quando me separei do Junior, em 2006. Eu nunca votaria nele”, completou. 

A colunista também citou, na entrevista, o nome do empresário Fernando Mendonça, dono do Atacadista Mendonça, em Várzea Grande, e um dos principais apoiadores políticos do senador Pedro Taques. 

Ela o relacionaou à "agiotagem" e ao "tráfico de drogas" em Mato Grosso, e disse que ele também é investigado na Operação Ararath. 

“Fernando sempre teve atacado e sempre mexeu com agiotagem. Bem antes disso [Operação Ararath] tudo explodir. Todos eles começaram com tráfico de drogas. Gente que ficou rica da noite pro dia”, acusou. 

“Eu nunca quis denunciar essas pessoas, apenas o envolvimento do meu ex-marido com venda de sentenças na época da nossa separação. Só que essas denúncias foram criando pernas, criando vidas. Eu saí de uma separação e com ela veio investigações da DERF (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), do Ministério Público e Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado]”, disse.






Fonte: Midia News

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