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Polícia
Quinta - 23 de Janeiro de 2014 às 07:49

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Um flagrante de abuso sexual de uma menina de oito anos ocorreu após dois irmãos instalarem uma microcâmera no quarto de uma residência, no Bairro Jardim Umuarama, em Cuiabá, nesta terça-feira (21). As imagens foram entregues ao Conselho Tutelar nesta quarta-feira (22) e o suspeito do crime, de 50 anos, foi preso logo em seguida. Os irmãos que são maiores de idade tinham a suspeita de que o padrasto abusava da irmã e arrumaram um jeito de ter provas, segundo o conselheiro tutelar, Amado Soares.

O conselheiro disse que há alguns dias os rapazes tinham procurado o Conselho Tutelar, mas não tinham provas que pudessem incriminar o padrasto. Desse modo, eles decidiram instalar a câmera no quarto, no último sábado (18). Até que, por volta das 11h de ontem, o suspeito abusou da menina e as imagens foram capturadas pela câmera. Provavelmente, essa não seria a primeira vez que ele teria cometido o crime, de acordo com Soares.

Depois de ver as imagens, ele disse ter ficado ´espantado´ e não restou mais dúvidas acerca dos abusos. "O teor do vídeo é assustador. Fiquei chocado e nem consegui assistir direito", declarou o conselheiro. Em seguida, a Polícia Civil foi acionada. O suspeito foi preso e levado para a 2ª Delegacia de Polícia Civil, antigo Cisc Planalto, em Cuiabá, para prestar depoimento e deverá ser autuado pelo crime.

Segundo o conselheiro, o suspeito trabalhava como motorista, mas está desempregrado. Por isso, cuiadava da menina enquanto a mãe trabalhava em um hospital da capital. "Ele a pegava na escola às 11h e ficava sozinho com ela em casa até as 17h, porque a mãe e os irmãos trabalham", explicou. Nesses momentos, ele supostamente aproveitava para cometer os abusos contra a criança.

A mãe da menina alegou que não tinha nenhuma desconfiança de que o marido abusava da filha. "Ela demonstrou estar muito abalada", pontuou o conselheiro. A menina deve ser submetida a exame de corpo de delito para comprovar se, de fato, houve conjunção carnal. Se não for comprovada a omissão da mãe ou conivência, ela poderá continuar com a guarda da filha.






Fonte: Rádio Pioneira com o G1

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