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Ciência
Segunda - 16 de Agosto de 2010 às 15:39

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É senso comum na sociedade, não apenas brasileira, que filhos que não possuem irmãos, popularmente conhecidos como filhos únicos, teriam mais dificuldade na interação dentro de grupos sociais. Uma nova pesquisa realizada por professores da Universidade de Ohio aponta que este mito está errado, em nota publicada no site LiveScience.

O professor de Sociologia da Universidade, Douglas Downey, apresenta sua tese hoje, junto a sua assistente, Donna Bobbit-Zeher, no Encontro Anual da Associação Americana de Sociologia, em Atlanta. Foram examinados mais de 13 mil jovens estudantes.

Cada estudante criou uma lista de cinco amigos homens e cinco mulheres. Na média, cada jovem foi citado cinco vezes por outra pessoa. Não foram detectadas diferenças no resultado de "popularidade", assim chamado pelos pesquisadores, entre aqueles que possuem irmãos e os filhos únicos. Também foi pesquisada a influência de pais de filhos únicos sobre as crianças. Assim como no caso anterior, não foram percebidas mudanças de comportamento ou habilidades de interação nos jovens.

"Quando se é criança, adolescente, é possível superar a falta de um irmão socizalizando em grupos estudantis, nos esportes, nas brincadeiras. A falta de um irmão é compensada e a interação, a sociabilidade, não é prejudicada", contou Bobbit-Zeher à LiveScience.





Fonte: Terra

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