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Meio Ambiente
Terça - 17 de Agosto de 2010 às 16:08
Por: Fernando Gazzaneo

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O incêndio no Parque Estadual do Lajeado foi controlado, mas deixou de rastro a destruição de 60% dos 90 mil hectares da reserva florestal, informou o coordenador de meio ambiente da Guarda Metropolitana de Palmas (TO), Leônidas Castro Alves. A área atingida pelo fogo equivale a 54 mil campos de futebol (a área de um campo tem cerca de um hectare). Na segunda-feira (16), os bombeiros acabaram com dois focos de incêndio próximo à reserva. 

As chamas atingiram uma área na divisa do parque com uma fazenda e na margem direita da rodovia TO-020, que liga a capital do Tocantins à Aparecida do Rio Negro. O fogo não chegou a atingir as casas da região.

O fogo na região de Palmas começou na Serra do Carmo, perto de Palmas, na sexta-feira (6), e se alastrou por uma área de 20 km para o Parque Estadual do Lajeado. A vegetação seca, típica do cerrado, e correntes de vento que chegaram a 80 km/h facilitaram a propagação do incêndio.

Segundo Alves, a área atingida do Parque Estadual do Lajeado já passava por um processo de recuperação, que terá que ser recomeçado. Ele acredita que a vegetação de cerrado precise de cerca de 10 anos para se regenerar. Já a previsão da pesquisadora Ires Paula de Andrade Miranda, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), a recuperação da área pode demorar de cem a 200 anos se não houver intervenção do Estado e de ONGs (organizações não governamentais). O trabalho de reflorestamento envolve a análise do solo e um levantamento de quais espécies vegetais precisam ser repostas.

 

Paula afirma que o cerrado tem condições de se recuperar sozinho, mas corre o risco de perder a diversidade da vegetação e de comprometer a vida dos animais que vivem no Lajeado.

- Nem todas as espécies têm condições de se recuperar sozinhas. Com isso, ao longo dos anos, o bioma pode ficar sem diversidade e provocar impacto na grande variedade de espécies de animais do cerrado. Além disso, alterações na flora causam prejuízos ao clima.

Para Castro, o fogo foi causado pela ação de alguém que vive na região. Nesta época do ano, incêndios espontâneos não são comuns.

- O incêndio é fruto de uma ação humana e é crime (...) Os incêndios espontâneos são mais frequentes em épocas de chuvas, quando raios provocam queimadas. Ainda não há um levantamento de quantos e quais animais morreram em decorrência do incêndio.

Para Castro, o fogo foi causado pela ação de alguém que vive na região. Nesta época do ano, incêndios espontâneos não são comuns.

- O incêndio é fruto de uma ação humana e é crime (...) Os incêndios espontâneos são mais frequentes em épocas de chuvas, quando raios provocam queimadas. Ainda não há um levantamento de quantos e quais animais morreram em decorrência do incêndio.

A causa e a autoria do incêndio serão investigadas pela Polícia Ambiental de Palmas.   





Fonte: do R7

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