Indefinição no exterior e ausência de eventos importantes trazem instabilidade
Bovespa registra queda de 0,61% e dólar vale R$ 1,751
A expectativa é que sejam discutidos os pilares para o processo de capitalização da companhia.
Amanhã, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) deve receber o trabalho da certificadora contratada para definir o valor do barril de petróleo que será usado como referência na cessão onerosa de 5 bilhões de barris que a União fará à Petrobras, cumprindo uma das etapas do processo.
Outra notícia aguardada é a da possível venda de ativos das empresas de Eike Batista. O jornal chinês 21st Century Business Herald informou hoje que as companhias petroleiras chinesas China Petrochemical (Sinopec) e a China National Offshore Oil Corp (Cnooc) mantêm negociações separadas com a OGX Petróleo e Gás para adquirir uma participação de 20% no campo de petróleo offshore (no mar) na Bacia de Campos.
Embora o dólar caia diante da maioria das moedas, as perdas são pequenas e ainda não é possível enxergar uma trajetória definida para o restante do dia.
No Brasil, o mercado espera uma ação mais forte do BC (Banco Central) caso o piso informal de R$ 1,75 seja rompido.
Ontem, o dólar foi à cotação mínima de R$ 1,749 e voltou a subir, pois o volume de compras a partir desse nível aumentou. Essa rotina vem se repetindo no mercado de câmbio há semanas.
Confirmando o comportamento reticente do mercado na venda de dólares nesse nível, o BC fez ontem um leilão de compra, por volta do meio-dia, e definiu taxa de corte acima das cotações do mercado.
Embora nos cálculos dos operadores o volume adquirido pelo BC não tenha sido expressivo, a taxa mais atraente oferecida foi considerada um aviso de que a autoridade monetária continua disposta a aumentar suas intervenções, se avaliar que o dólar está muito baixo.
Comentários