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Polícia
Quarta - 18 de Agosto de 2010 às 19:03

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O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) negou na tarde desta quarta-feira o pedido de habeas-corpus feito terça-feira pelo advogado Claudio Tavares Oliveira Juniores para o estudante de Medicina Alex Sandro Cardoso. A decisão foi da desembargadora da 2° Câmara Criminal, Leony Maria Grivet Pinho. O estudante é suspeito de ter dado alta para Joanna Cardoso, 5 anos, enquanto ela estava desacordada no Hospital Rio Mar.
 

Segundo a assessoria do TJ, a desembargadora negou o pedido da defesa em razão da complexidade dos fatos, sendo necessária mais informações do juiz da 3° Vara Criminal, onde estão os inquéritos dos processos envolvendo o falso médico e a pediatra Sarita Fernandes.

Sarita é dona de uma clínica que presta serviços ao hospital e teria contratado Cardoso. Ela também teve um pedido de habeas-corpus negado no dia 16.

Alex Cardoso está foragido. A menina, que pode ter sido vítima de maus-tratos antes da internação, morreu na última sexta-feira, 13.

Entenda o caso
Joanna morreu no início da tarde de sexta-feira, 13, no Hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul, onde estava internada em coma desde o dia 19 de julho. Segundo o hospital, a menina sofreu uma parada cardíaca.

A menina foi internada no CTI do hospital da zona sul com um edema cerebral, hematomas nas pernas e sinais de queimaduras nas nádegas e no tórax, segundo parentes. A suspeita era que ela teria sido espancada e torturada pelo pai. O caso foi levado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

Na investigação, a polícia descobriu que a menina havia sido atendida em outro hospital, o Rio Mar, na zona oeste, onde um falso médico teria dado alta a ela quando ainda estava desacordada. Ele foi identificado como um estudante do 5º período de Medicina.

Em depoimento, o estudante afirmou que havia sido contratado por Sarita Pereira, que teria uma clínica que prestava serviços ao Rio Mar. Ainda segundo a polícia, Souza afirmou que a mulher forneceu a documentação e o carimbo com nome e a inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um médico para que ele usasse nos atendimentos.





Fonte: Terra

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