Os depoimentos foram acompanhados pelos réus - Felipe Pradella, considerado o mentor do vazamento, Marcelo Sena Freitas, Filipe Ribeiro Barbosa, Gregory Camillo e Luciano Rodrigues - e seus advogados, pela defesa do consórcio que organizava o Enem e por promotores.
Pradella, Freitas e Barbosa eram funcionários temporários da Cetros - integrante do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção, que organiza o Enem - e estavam lotados na gráfica que imprimiu as provas. Camillo, DJ, e Rodrigues, dono de uma pizzaria, agiram como intermediários na tentativa de venda da prova para dois jornalistas do Estado. "Não tem nada que comprove o envolvimento do Luciano", disse o advogado de Rodrigues, Luiz Vicente Bezinelli, ao final da sessão.
O vazamento da prova veio à tona após dois homens tentarem vender a prova por R$ 500 mil ao Estado - o jornal, porém, não compra informações. A reportagem avisou o Ministério da Educação (MEC) do vazamento, e o Enem, que ocorreria em outubro, foi adiado para dezembro, prejudicando 4 milhões de candidatos em 1,8 mil cidades do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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