Projetos impulsionam desenvolvimento econômico e provocam mudanças na vida das famílias beneficiadas
Geração de renda e emprego é realidade em Nortelândia

A principal meta da administração atual é mudar a economia do município, através de projetos de geração de emprego e renda, e para isso criou o “Programa Gerar” que reúne todos os projetos com este objetivo.

O município possui um alto índice de desemprego e era constante  que famílias inteiras se mudassem para outras regiões ou estados em busca de emprego e sustento para suas famílias. Com o fim da principal atividade econômica, o garimpo, as pessoas ficaram sem rumo, e para piorar, as administrações anteriores não desencadearam ações visando inibir a saída das pessoas da cidade, resultado, o crescimento populacional foi negativo nas três últimas décadas, comprometendo as políticas publicas, por conta da diminuição dos recursos e repasses constitucionais.

Mesmo diante da falta de recursos para impulsionar o setor, o Governo Municipal iniciou então uma verdadeira campanha para atrair investimentos externos e paralelamente passou a motivar os empresários e moradores urbanos e rurais da cidade a investir. “Se não acreditarmos em nós mesmos, quem acreditará em nós” sentenciou o prefeito. Foi então que iniciou uma série de reuniões com o comércio e os produtores rurais, com o intuito de provocá-los e comprometê-los com o futuro da cidade. Uma campanha pela valorização do comercial  movimentou alunos, professores e sociedade, que eram incentivados a fazer suas compras nas empresas da cidade, inclusive, quem comprava mercadorias e serviços recebiam cupons para concorrer a cinco motos 0 km, resultando num sucesso de vendas. Estas e outras medidas foram inseridas no meio urbano, como forma de aquecer a economia.

O setor turístico recebeu atenção como forma de atrair turistas, incrementando o calendário com eventos como o Carnaval de Praia e Forró na Praça, e investimentos nos eventos tradicionais como Reveillon, Festival de Praia, Festa de Santana, entre outros.

Para atender as necessidades e colocar em prática as medidas arquitetadas, foi criada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, voltada para provocar o crescimento econômico urbano e rural. A pasta foi credenciada junto aos órgãos competentes para elaboração de projetos destinando recursos para investimentos nas propriedades rurais. Foram contratados técnicos, médico veterinário e mão de obra especializada para dar assistência aos pequenos agricultores. Implantado o programa “Balde Cheio” responsável pelo melhoramento da bacia leiteira e rendimento dos produtores.

Foi criada a “Feira do Pequeno Produtor” as quartas-feiras, como forma de impulsionar a produção e hoje representa uma grande fonte de renda para parte das mais de 300 famílias ligadas a agricultura familiar.

As estradas vicinais foram todas recuperadas com o objetivo de garantir o escoamento da produção do homem do campo e seu acesso a cidade, como as estradas do Assentamento “São Francisco” (70 famílias) e “Raimundo da Rocha” (194 famílias), entre outras. As condições de trafegabilidade nas estradas superam a de administrações anteriores.

A gestão incentivou a criação da Cooperativa Mista de Pequenos Produtores (Coopermisa), que abriga importantes projetos para o campo. Através de emendas parlamentares viabilizou recursos para implantação de uma fabrica de doces derivados do leite e um mini laticínio. Os equipamentos foram adquiridos e já estão sendo instalados e brevemente estarão funcionando para gerar renda e movimentar a economia. O leite será pasteurizado e comercializado no comércio estadual, representando aumento no valor agregado do produto. A cooperativa já possui um veículo S-10 para dar apoio a suas atividades e um caminhão graneleiro para o transporte de leite.

Foi criado também o “Balcão de Empregos”, órgão responsável por captar emprego nas empresas das cidades vizinhas e mão de obra para as mesmas, funcionando como elo de ligação entre os desempregados e empregadores. Até agora o balcão de empregos colocou no mercado mais de 350 pessoas e continua negociando com grupos empresarias como o Bertin em Diamantino, o aumento de número de vagas destinadas ao município. Neste último, por exemplo, o município ajuda financeiramente no transporte dos empregados até a empresa, facilitando a vida de dezenas de pessoas.

A seriedade com que o Governo Municipal trata esta área atraiu a atenção de empresas privadas, como o Grupo Camargo, Firenze Energética, Instituto Matogrossense do Algodão (IMA) e Sicredi, que passaram a apoiar projetos que visam desenvolver o lado empreendedor nas mulheres da cidade. Com isso está em andamento o “Projeto Japuíra” em que mulheres foram treinadas para costura industrial e hoje atende indústrias de Santa Catarina e Cuiabá, confeccionando calças e bermudas jeans para o mercado nacional e uniformes para o mercado regional. O “Projeto Sementeia” deu origem ao “Grupo Arte da Mata” que fabrica bolsas e bijuterias que são vendidas para as lojas do centro do país. O “Projeto João de Barro” trabalha a confecção de peças artesanais com argila, e culminou na abertura da Casa do Artesão, onde são expostos todos os trabalhos criados pelas mulheres envolvidas no projeto. O “Pró-Jovem” revelou grandes talentos na arte da pintura em tela, que também passaram a fazer da arte uma fonte de renda. Neste  momento está em fase de implantação uma escola de lapidação de pedras semipreciosas, que deve se transformar em outra importante fonte de renda e geração de emprego para as pessoas selecionadas.

São pequenos projetos como esses que estão sendo implantados com a visão de se transformarem em fontes de renda, e abertura de postos de trabalho, mudando a vida das famílias atingidas pelo “Programa Gerar” que abrigam todas as ferramentas idealizadas pela atual gestão.