O custo será de R$ 27,87 para cada um dos 4,6 milhões dos candidatos inscritos. Segundo o MEC, houve um aumento de 28% em relação ao contrato firmado no ano passado com o mesmo consório. O Cespe e a Cesgranrio foram chamados para assumir a aplicação do Enem em 2009 depois que a prova foi furtada de dentro da gráfica que imprimia o material e o exame teve que ser adiado.
De acordo com o MEC, o aumento se deve "à ampliação do número de inscritos neste ano, reforço na contratação de pessoal que funcionará como apoio nas unidades de aplicação e atualização monetária".
Além dos valores que serão pagos ao consórcio para a aplicação e correção do Enem, os Correios já foram contratados por R$ 18 milhões para garantir a logística e distribuição das provas, que serão aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro.
Assim como ocorreu na edição do ano passado, depois que a prova foi furtada, a Polícia Federal, as Forças Armadas e as polícias militares de cada estado serão encarregadas da segurança no deslocamento das provas até os locais de aplicação.
Ainda está pendente a escolha da gráfica que vai imprimir o material. Hoje, a 2ª Vara de Justiça Federal considerou ilegal a desclassificação da Gráfica Plural, que tinha apresentado o menor preço, mas foi excluída do processo pelo MEC por não cumprir requisitos de segurança.
A Gráfica Plural imprimiu as provas do Enem 2009 e foi de lá que elas foram furtadas às vésperas da realização do exame. Com a decisão, o MEC disse que dará prosseguimento às próximas etapas da licitação e reforçou que o cronograma de execução do Enem "está sendo cumprido".
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