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Saúde
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 08:40

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Para conseguirem aumentos em seus honorários, cirurgiões cardíacos que atendem no SUS (rede pública) têm cancelado operações em várias regiões do país. No Espírito Santo e no Rio Grande do Norte, por exemplo, os cirurgiões obtiveram reajuste após paralisações. No Rio, os médicos ameaçam abandonar o SUS em outubro caso não haja aumento.

Eles estão insatisfeitos com a tabela de honorários paga pela rede pública. Uma equipe de até seis médicos recebe cerca de R$ 1.000 por uma ponte de safena. O valor é dividido entre eles.

Um cirurgião consegue realizar em média duas operações por dia. "Estamos pagando para trabalhar no SUS", diz o presidente da SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular), Gilberto Barbosa.

Em Estados onde houve negociação, os cirurgiões conseguiram que o valor chegasse a R$ 6.500. O valor básico passou a ser complementado com dinheiro estadual e municipal.
A SBCCV tem orientado seus associados a negociar as complementações com prefeitos e governadores.

Em São Paulo, os cirurgiões estão organizando uma cooperativa para que tenham maior poder de barganha nas reuniões com o Estado e as prefeituras.

O Ministério da Saúde afirma que nos últimos oito anos reajustou três vezes a tabela de procedimentos cardíacos.

RESIDENTES

Médicos-residentes de todo o país rejeitaram a proposta do governo de reajustar em 20% a bolsa-auxílio e mantêm a greve iniciada na última terça-feira (17). Eles reivindicam aumento de 38,7% no valor da bolsa, o que elevaria dos atuais R$ 1.916 para R$ 2.657. A greve, que começou há dois dias, conta com a adesão de 18 mil dos 22 mil residentes do país.
 





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