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Eleições Brasil 2012
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 13:01

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A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse que sua ligação de 30 anos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode ser apagada, mas criticou o uso oportunista da imagem do petista, com avaliação positiva recorde.

"Não sou favorável a reescrever a história. A minha história durante 30 anos foi ligada ao presidente Lula. Por cinco anos fui sua ministra. A história revela este ponto de contato. Naquilo que, sem ferir o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), for necessário colocar (na TV), não vejo porque aviltar a história. Mas terei todo o cuidado de não ser oportunista", declarou ela.

Questionada se estava fazendo uma crítica ao tucano José Serra, que levou imagens de Lula ao ar em seu programa eleitoral, a candidata do PV declarou: "Não tenho a avaliação do contexto porque não assisti ao programa. Não vou fazer uso indevido da imagem de quem quer que seja".

Questionada sobre críticas de Serra ao governo e ao PT por defenderem o controle social da mídia, a candidata do PV evitou ataques diretos. "Cada governo tem que se beneficiar da democracia que temos. As ações de governo devem ser transparentes. A imprensa é uma forma de controle social sobre a ação dos governantes em benefício da sociedade."

Marina Silva participou na manhã de hoje de palestra no Congresso Brasileiro de Jornais, que se realiza em hotel da zona oeste do Rio.

"Vim reafirmar os valores de liberdade que lutamos por tantos anos. Para que a sociedade possa ter diferentes olhares sobre a realidade deste Brasil diverso. A liberdade de imprensa favorece a construção de um país mais justos, mais solidário. Se perseguirmos este objetivo, não teremos por que temer a liberdade", disse.

Marina assinou a "Declaração de Chapultepec", documento em defesa da liberdade de expressão elaborado em reunião no México, no qual, por exemplo, está expresso que nenhum meio de comunicação ou jornalista deve sofrer sanções por difundir a verdade, criticar ou fazer denúncias contra o poder público. Serra e Dilma Rousseff (PT) assinaram o mesmo documento ontem. 






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