A companhia vai reduzir a capacidade instalada entre 20 e 30 por cento na fábrica de Sakai, que produz painéis de 40 polegadas ou mais, e reduzir o suprimento para fabricantes de TVs, como a Sony, disse o jornal de negócios.
Entretanto, a produção de painéis para a própria Sharp não será afetada e a capacidade instalada será mantida na planta de Kameyama, que fabrica painéis de TV pequenos e médios, afirmou o Nikkei.
Um porta-voz da Sharp disse que a companhia não ia comentar se estava considerando um plano deste tipo.
Os painéis de LCD ficaram escassos no primeiro semestre deste ano, mas as televisões começaram a empilhar nos armazéns dos Estados Unidos e da China, e a produção dos fabricantes chineses ultrapassou a demanda.
A Sharp reafirmou ainda a meta de vendas de TVs em 15 milhões de unidades no ano fiscal que termina em março de 2011, um crescimento de 47 por cento em relação ao ano anterior, disse o Nikkei.
A companhia espera ainda que o lucro mais do que dobre, para 120 milhões de ienes (1,41 bilhão de dólares), mas a queda na venda de painéis para outras fabricantes poderia diminuir a estimativa em algo entre 10 bilhões e 20 bilhões de ienes, disse o jornal.
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