"Todos começaram a gritar", contou ao jornal La Voix du Nord o pai do morto, Elie Langlet. "Josiane (a mãe) desabou. Ela vai enterrar o irmão e encontra seu filho na sepultura ao lado. É uma coisa terrível." A Câmara local confirmou que o filho de Josiane, Olivier, ele próprio pai de uma criança, morrera em 5 de julho de causas naturais.
Josiane Vermeersch disse que tentou contatar seu filho alguns dias antes para convidá-lo para o enterro de seu tio, mas que não conseguiu falar com ele e pensou que ele a estava evitando, depois de os dois terem se desentendido. "Alguém não fez seu trabalho", disse ela ao canal de notícias I-Tele. "Exijo uma explicação." Ela disse que é inacreditável que, em uma era de tecnologia moderna, ninguém tenha tentado contatar a família.
Citando a funerária que enterrou Olivier, o jornal disse que não é incomum que as famílias de mortos não sejam avisados, quando não é encontrado um endereço de contato imediato. As leis francesas exigem que o enterro seja realizado em até seis dias após a morte.
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