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Política
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 16:38
Por: Eduardo Simões

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O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), deu sequência nesta sexta-feira à troca de farpas iniciada após o candidato tucano à Presidência, José Serra, acusar o PT e o governo de cercearem a liberdade de imprensa.

Em nota, Guerra mirou no ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que havia rebatido as declarações de Serra, e afirmou que o ministro tem "ameaçado" as liberdades de imprensa e de informação "desde o início de sua gestão".

Na terça-feira, Serra fez um discurso duro no 8o Congresso Brasileiro de Jornais no qual acusou o PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "perseguir sistematicamente" jornalistas e buscar restringir a liberdade de imprensa.

As declarações foram rebatidas em nota divulgada pelo ministro, que chamou as acusações do candidato tucano de "descabidas".

"A imprensa no Brasil é livre. Ela apura --e deixa de apurar-- o que quer. Publica --e deixa de publicar-- o que deseja. Opina --e deixa de opinar-- sobre o que bem entende", afirmou Franklin Martins, acrescentando que a afirmação de Serra contribui "para arranhar a imagem internacional do Brasil".

Guerra lembrou que "as liberdades de imprensa e de informações não são dádivas de governo" e acusou o PT de investir contra elas "desde o início do atual governo".

"As ações do ministro Franklin Martins as têm ameaçado desde o início de sua gestão", disse o senador tucano.

Guerra foi mais longe e disse que a liberdade de imprensa no Brasil se deve "à derrota e à rejeição das ameaças contra a liberdade de expressão expostas no Plano Nacional de Direitos Humanos 3 e no primeiro da série de programas de governo registrados pela candidata do PT, Dilma Rousseff, no Tribunal Superior Eleitoral".

Guerra se referia a pontos da terceira edição do Plano Nacional de Direitos Humanos e da primeira versão do programa de Dilma entregue ap TSE como o controle social da mídia, apontado por críticos como tentativa de restringir o trabalho da imprensa.





Fonte: Reuters

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