Em nota, Guerra mirou no ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que havia rebatido as declarações de Serra, e afirmou que o ministro tem "ameaçado" as liberdades de imprensa e de informação "desde o início de sua gestão".
Na terça-feira, Serra fez um discurso duro no 8o Congresso Brasileiro de Jornais no qual acusou o PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "perseguir sistematicamente" jornalistas e buscar restringir a liberdade de imprensa.
As declarações foram rebatidas em nota divulgada pelo ministro, que chamou as acusações do candidato tucano de "descabidas".
"A imprensa no Brasil é livre. Ela apura --e deixa de apurar-- o que quer. Publica --e deixa de publicar-- o que deseja. Opina --e deixa de opinar-- sobre o que bem entende", afirmou Franklin Martins, acrescentando que a afirmação de Serra contribui "para arranhar a imagem internacional do Brasil".
Guerra lembrou que "as liberdades de imprensa e de informações não são dádivas de governo" e acusou o PT de investir contra elas "desde o início do atual governo".
"As ações do ministro Franklin Martins as têm ameaçado desde o início de sua gestão", disse o senador tucano.
Guerra foi mais longe e disse que a liberdade de imprensa no Brasil se deve "à derrota e à rejeição das ameaças contra a liberdade de expressão expostas no Plano Nacional de Direitos Humanos 3 e no primeiro da série de programas de governo registrados pela candidata do PT, Dilma Rousseff, no Tribunal Superior Eleitoral".
Guerra se referia a pontos da terceira edição do Plano Nacional de Direitos Humanos e da primeira versão do programa de Dilma entregue ap TSE como o controle social da mídia, apontado por críticos como tentativa de restringir o trabalho da imprensa.
Comentários