A autoridade disse que o corpo de Magomed-Ali Vagabov, que, segundo o governo russo planejou os ataques suicidas do metrô de Moscou em março que mataram 40 pessoas, foi encontrado nos destroços de uma casa atacada por forças de segurança.
A região do sul da Rússia, de maioria muçulmana, vem enfrentando uma insurgência islâmica desde as guerras separatistas que devastaram uma de suas repúblicas, a Tchechênia, em 1990.
A autoridade antiterrorista disse que Vagabov foi o planejador dos atentados a bomba que foram realizados em 29 de março na hora do rush em Moscou. Ele também era ativo no recrutamento e jovens para atuarem como militantes e terroristas em atentados suicidas.
A mídia russa relatou que Vagabov era casado com Maryam Sharipova, uma daguestanesa de 28 anos que carregou uma das bombas do atentado suicida no metrô, o mais violento em Moscou em seis anos. Os pais de Sharipova disseram à Reuters em maio que ela nunca havia sido casada.
A violência relacionada à insurgência cresceu nos últimos dois anos na região, incluindo na Tchetchênia, no Daguestão e na Inguchétia.
Cinco militantes suspeitos foram mortos em lutas no sábado na vila de Gunib, no Daguestão, disseram as autoridades.
Na capital da província, Makhachkala, um grupo de homens armados matou um policial e um civil a tiros em ataques separados, antes de abrir fogo contra um café, matando um cliente e ferindo outro, segundo a agência de notícias Interfax.
Na capital chechênia, Grozny, um policial foi morto e cinco ficaram feridos em um tiroteio no sábado que também deixou um militante morto, de acordo com a Interfax.
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