Brasil terá mais 8 mil km de ferrovias até 2014, garante Pagot
Até o final de 2014 o Brasil, terá mais 8 mil quilômetros de ferrovias. A estimativa é do diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot. Segundo ele, uma série de obras está sendo executadas pela Valec de Norte a Sul do país com recursos das duas etapas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Hoje temos 28 mil quilômetros de ferrovias concessionadas para empresas privadas e ainda administramos 11 mil quilômetros de ferrovias desativadas. Para estas ferrovias não operacionais, há possibilidade de utilização em projetos turísticos”, explicou.
A obra da Ferrovia Nova Transnordestina tem um total de 1,7 mil quilômetros e passa pelos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. A Ferrovia de Integração Oeste / Leste na Bahia terá 1,4 mil quilômetros de extensão ligando Ilhéus, no litoral até as regiões produtores do oeste baiano.
Os trilhos da ferrovia norte-sul, com 1,2 mil quilômetros de cumprimento, chegarão em Anápolis (GO) em dezembro deste ano. De acordo com o diretor-geral do Dnit, as obras tem por objetivo oferecer uma ampla malha ferroviária em bitola larga, com 1,6 metros de largura.
“Nos Estados do Sul e do Sudeste, onde a bitola é pequena, com 1,10 metros de largura, estamos instalando um trilho extra, que tornará estas estradas de bitola mista, promovendo a interação entre todas as malhas ferroviárias do país”, frisou.
Já a ferrovia de Integração Centro-Oeste mudou o seu traçado original. Ao invés de ter início em Uruaçu (GO), a estrada de ferro começa em Campinorte, passando por Lucas do Rio Verde (MT) e chegando em Vilhena (RO), num total de 1,4 mil quilômetros de extensão.
“Esta ferrovia passará por toda região produtora de Mato Grosso e é um dos investimentos federais que mais benefícios levará para o Estado de Mato Grosso”, destacou Pagot.
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