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Eleições MT 2012
Domingo - 22 de Agosto de 2010 às 13:56

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Noventa e seis pessoas em Mato Grosso fizeram registro de candidatura para ser deputados federais. Esse grupo vai disputar as oito cadeiras que Mato Grosso tem no Congresso Nacional. É uma concorrência de 12 candidatos por vaga. Mas para os deputados ajudarem a população mato-grossense, eles são bem recompensados. Cada um recebe por mês R$ 109 mil.

Esse dinheiro, porém, não vai todo direto para o bolso do deputado. O montante corresponde a salário, verba indenizatória, verba de gabinete e auxílio-moradia.

Cada um dos oito deputados recebe por mês um R$ 60 mil de verba de gabinete para contratar no mínimo cinco e no máximo 25 assessores parlamentares.

O salário registrado dos parlamentares hoje é de R$ 16.512,09, maior que o do presidente da República, de R$ 11.420. As informações são da assessoria da Câmara Federal.

À exceção de Carlos Abicalil (PT), todos os outros deputados são candidatos à reeleição. Na última eleição, em 2006, metade da bancada foi renovada. Wellington Fagundes (PR) é o que mais tem experiência no cargo. Ele está em campanha para tentar seu sexto mandato consecutivo. Perto dele em tempo de carreira parlamentar está Pedro Henry (PP), que busca o quinto mandato. Thelma de Oliveira (PSDB) e Carlos Abicalil estão no segundo mandato.

Entre os novatos estão Eliene Lima (PP), Valtenir Pereira (PSB), Homero Pereira (PR) e Carlos Bezerra (PMDB), que estão nos primeiros mandatos como deputados. O peemedebista está na vida pública há três décadas. Já foi governador de Mato Grosso, senador, prefeito de Rondonópolis e deputado federal, anteriormente ao mandato no Senado.

Eles têm como missão criar projetos ou alterar as leis existentes e discutir projetos propostos pela União, além de fiscalizar todos os atos do Poder Executivo.

Porém, a série de benefícios oferecidos aos parlamentares com dinheiro público aos parlamentares é que costuma incomodar o eleitor.

O Regimento da Casa proíbe que os servidores contratados pelos deputados desempenhem funções que não sejam de cunho legislativo, porém não é raro encontrar assessores dos 513 deputados do Brasil nos seus Estados de origem durante o período eleitoral auxiliando nas campanhas.

Além da verba de gabinete de R$ 60 mil por mês, eles também recebem R$ 29.575,25 de Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), a conhecida verba indenizatória. Esse dinheiro deve ser usado exclusivamente para atividades ligadas ao exercício do mandato. Nesse item estão inclusos gastos com gasolina, comida, hospedagem, aluguel de escritórios, consultorias, contas de telefone, correio e passagens aéreas.

O valor da Ceap difere de Estado para Estado, pois é levada em consideração a distância de cada base eleitoral até Brasília.

Diferente do presidente da República, dos ministros e da maioria da população que recebem o 13º-salário, os deputados federais recebem também o 14 e 15º salários.

Além disso, eles têm todas as despesas médicas e de familiares reembolsadas. Somando a remuneração, mais as verbas e os três salários extras, só os oito deputados de Mato Grosso custam por ano aproximadamente R$ 1,7 milhão.






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