Isenção de ICMS: Famato busca restabelecer protocolo entre MT e RO
O período de vigência do protocolo, assinado em 2008 pelas Secretarias de Fazenda dos dois estados, expirou no dia 10 junho. Do lado mato-grossense a preocupação da federação é com o município de Rondolândia, contemplado pelo acordo. Segundo Prado, a interrupção no envio do gado daquela região para os frigoríficos localizados no estado vizinho (aproximadamente 100 Km de Ji-Paraná), inviabilizará a pecuária local. “Por uma questão de logística se torna impraticável a criação de gado na região, pois a distância do transporte para outras cidades que contam com unidades frigoríficas no estado é enorme. Portanto esta medida tem que ser restabelecida o mais rápido possível”, disse o presidente da Famato, Rui Prado.
Segundo informações do Departamento Técnico da Famato, se o pecuarista de Rondolândia tiver que abater o gado no lado mato-grossense (297.247 mil cabeças - Indea), terá que bancar o custo do frete para os municípios de Tangará da Serra ou Juara, localizados entre 600 e 800 km de distância, sendo mais de 400 km de estrada de chão. Isto geraria um aumento no custo de aproximadamente quatro reais que são descontados no preço de cada arroba paga ao produtor.
O documento garante ainda a suspensão do imposto para saída de gado dos municípios de Vilhena e Cabixi (RO), para serem abatidos nas unidades instaladas na grande Cáceres.
Em resposta o governador Silval Barbosa disse que vai falar diretamente com o governador de Rondônia, João Aparecido Cahulla, para tratar da questão.
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