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Quarta - 25 de Agosto de 2010 às 16:33

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AFP
Puyol entrega o troféu a Ronaldinho Gaúcho
Puyol entrega o troféu a Ronaldinho Gaúcho
 
Pouco importa se Ronaldinho Gaúcho não desfilou com a camisa do Milan como de costume no Camp Nou. No retorno do craque ao palco onde brilhou pelo Barcelona, para a disputa do Troféu Joan Gamper, nesta quarta-feira, cenas emocionantes antes e depois do duelo entre espanhóis e italianos entraram pra a história da relação amorosa entre o clube e jogador.

Homenageado com um vídeo no telão do estádio, que exibiu seus melhores lances com a camisa azul-grená, Ronaldinho pisou no gramado ovacionado pela torcida, que tanto gritou seu nome entre 2003 e 2008. Depois, foi cumprimentado e aplaudido por todos os jogadores e ainda foi convidado por Puyol para sair na foto com toda a equipe catalã. Mas o melhor ficou para o final: após a vitória do Barcelona por 3 a 1 nas penalidades, o capitão da Fúria no Mundial ergueu o troféu e depois entregou ao brasileiro. Um gesto que comoveu de imediato quem estava presente no estádio. Justo.

Ronaldinho Gaúcho posa com o time do Barcelona
Intruso? Ronaldinho Gaúcho, com uniforme do Milan, posa junto ao time do Barcelona antes do jogo (EFE)



No tempo normal, empate por 1 a 1, gols de David Villa, novo reforço catalão para a temporada, e do experiente Pippo Inzaghi, este último num lindo voleio que lembrou outro craque do Milan: o holandês Van Basten.

David Villa na partida do Barcelona contra o Milan
Reforço para a temporada, o artilheiro David Villa marcou o gol catalão no tempo normal  (Foto: EFE)



O torneio Joan Gamper é organizado pelo Barcelona e realizado sempre na segunda quinzena de agosto, no Camp Nou, marcando o início da temporada na Espanha. O nome é em homenagem ao fundador e primeiro presidente do clube, o suíço Hans-Max Gamper Haessig.

Outras estrelas ficaram em segundo plano. Os campeões mundiais, como Iniesta, Xavi, Villa e outros tantos que formam a base do Barcelona, foram saudados pela torcida. O argentino Messi ficou no banco, entrando somente na movimentada segunda etapa.

Foram tantas as homenagens, mas pode-se dizer que nenhuma pecou pelo exagero. Ao trocar o PSG e a capital francesa pela Catalunha, em 2003, Ronaldinho não só abriu o caminho para ser eleito por duas vezes o melhor jogador do mundo, como também foi um dos principais responsáveis pelo ressurgimento do clube no cenário europeu e mundial.






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