No mês anterior, junho, o índice havia ficado em 7%. Já em julho do ano passado, a taxa registrada foi de 8%.
Evolução da taxa de desemprego nos últimos 12 meses (Foto: Editoria de Arte/G1)
No mês, a quantidade de desempregados ficou estável em 1,6 milhão de pessoas. Já em relação a julho do ano passado, houve queda de 11,3%. O número de pessoas ocupadas também permaneceu igual no mês, em 22 milhões. No entanto, na comparação anual, cresceu 3,2%. A estabilidade também foi registrada no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado - em julho, foram verificados 10,2 milhões pessoas. Em relação a julho de 2009, houve alta de 5,9%.
Salários
O rendimento médio real dos trabalhadores, no geral, independentemente da ocupação, cresceu 2,2% em julho, ficando em R$ 1.452,50. No ano, o aumento foi de 5,1%.
Tipo de ocupação | Salário em julho 2009 | Salário em junho 2010 | Salário em julho 2010 |
---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado | R$ 1.323,74 | R$ 1.319,53 | R$ 1.352,80 |
Empregados sem carteira no setor privado | R$ 908,61 | R$ 992,57 | R$ 1.062,20 |
Militares e funcionários públicos | R$ 2.464,83 | R$ 2.528,77 | R$ 2.574,80 |
Pessoas que trabalharam por conta própria | R$ 1.174,85 | R$ 1.170,08 | R$ 1.197,90 |
Fonte: IBGE |
Por regiões
Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a maior variação da taxa de desocupação foi verificada em Recife, que passou de 8,6% em junho para 10% em julho. Na comparação com julho do ano passado, foram registrados recuos de 1 ponto percentual em Belo Horizonte, de 0,9 no Rio de Janeiro, de 1,7 em São Paulo e de 1 em Porto Alegre.
Na pesquisa, são estudadas as taxas de desocupação em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.
Por setores
Em relação a julho de 2009, a população ocupada nas seis regiões metropolitanas ficou estável em todos os tipos de atividade. Já na comparação anual, houve alta na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,1%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,5%) e de outros serviços (5,6%). A única queda registrada foi no segmento de serviços domésticos (-5,4%).
Em julho, o rendimento médio real dos trabalhadores teve alta em Recife (2,1%), Salvador (1,4%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (2,0%) e São Paulo (2,2%). Na contramão, foi registradas queda em Porto Alegre, de 1,2%.
Em relação ao mesmo período do ano passado, todas as regiões tiveram alta. Em Recife foi de 11,7%, Salvador, de 2,3%, Belo Horizonte, de 8,4%, Rio de Janeiro, de 4,3%, São Paulo, de 4,4%, e Porto Alegre, de 6,1%.
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