Segundo a PM, o Conselho terá 30 dias para chegar a uma conclusão sobre o caso, com mais 20 dias prorrogáveis. Concluído, a decisão será levada ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para aprovação e, em seguida, encaminhada ao Tribunal de Justiça do Rio. O Conselho de Justificação é composto pelo tenente-coronel César Teixeira e pelos majores Carlos Magno Azevedo e Leandro Augusto Rastero.
Antes de ser preso por policiais civis na madrugada de sexta-feira, o capitão Catarino participou da audiência na auditoria militar no qual foram ouvidos Marcelo José Leal Martins e Marcelo Bigon, na quinta. O procedimento faz parte do processo no qual os dois policias são acusados de receber propina de Rafael Bussamra, o pai do jovem que atropelou Mascarenhas.
Também foram presos os capitães Lauro Moura Catarino, do 2º BPM (Botafogo), e Marcelo Queiróz dos Anjos, do Batalhão de Choque (BPChoque), ambos de 33 anos, e outras oito pessoas. Entre os presos também estava um ex-soldado da PM, expulso da corporação há 13 anos.
De acordo com o delegado-titular da 9ª DP, Alan Luxardo, a quadrilha agia na zona sul há pelo menos nove meses, entre os bairros do Flamengo e Botafogo. Ações criminosas também foram praticadas no Centro. Os oficiais da PM, segundo o delegado, coordenavam as ações e davam cobertura ao bando.
No momento da prisão, na Praia de Botafogo, na altura do nº 300, ambos estavam à paisana e acompanhavam o trabalho dos oito empregados de uma empresa terceirizada que presta serviços para a Oi. O delegado, no entanto, afirmou que os oficiais chegaram a estar fardados em outras ocasiões.
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