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Polícia
Domingo - 29 de Agosto de 2010 às 06:46

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A Polícia Militar do Rio informou neste sábado, em nota oficial, que a expulsão da corporação dos PMs presos suspeitos de participação em uma quadrilha que furtava cabos de fibra ótica na zona sul será decidida através do Conselho de Justificação. Um dos oficiais presos na sexta, o capitão Lauro Mauro Catarino, julgava os policiais acusados de receber propina no caso Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães morto em uma atropelamento em 20 de julho.
 

Segundo a PM, o Conselho terá 30 dias para chegar a uma conclusão sobre o caso, com mais 20 dias prorrogáveis. Concluído, a decisão será levada ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para aprovação e, em seguida, encaminhada ao Tribunal de Justiça do Rio. O Conselho de Justificação é composto pelo tenente-coronel César Teixeira e pelos majores Carlos Magno Azevedo e Leandro Augusto Rastero.

Antes de ser preso por policiais civis na madrugada de sexta-feira, o capitão Catarino participou da audiência na auditoria militar no qual foram ouvidos Marcelo José Leal Martins e Marcelo Bigon, na quinta. O procedimento faz parte do processo no qual os dois policias são acusados de receber propina de Rafael Bussamra, o pai do jovem que atropelou Mascarenhas.

Também foram presos os capitães Lauro Moura Catarino, do 2º BPM (Botafogo), e Marcelo Queiróz dos Anjos, do Batalhão de Choque (BPChoque), ambos de 33 anos, e outras oito pessoas. Entre os presos também estava um ex-soldado da PM, expulso da corporação há 13 anos.

De acordo com o delegado-titular da 9ª DP, Alan Luxardo, a quadrilha agia na zona sul há pelo menos nove meses, entre os bairros do Flamengo e Botafogo. Ações criminosas também foram praticadas no Centro. Os oficiais da PM, segundo o delegado, coordenavam as ações e davam cobertura ao bando.

No momento da prisão, na Praia de Botafogo, na altura do nº 300, ambos estavam à paisana e acompanhavam o trabalho dos oito empregados de uma empresa terceirizada que presta serviços para a Oi. O delegado, no entanto, afirmou que os oficiais chegaram a estar fardados em outras ocasiões.





Fonte: Terra

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