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Política
Sábado - 14 de Setembro de 2013 às 08:38

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O secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal, pediu demissão na noite desta sexta-feira (13), segundo informou o ministro Manoel Dias. De acordo com o ministro, Vidigal argumentou que não quer atrapalhar as investigações sobre os convênios do ministério.

Ele é o segundo integrante da cúpula do ministério a deixar o cargo nesta semana. Na última terça-feira, o então secretário-executivo Paulo Roberto Pinto, que ocupava o segundo posto na hierarquia do ministério, pediu demissão.

As demissões de Sérgio Vidigal e Paulo Pìnto têm relação com as investigações da Operação Esopo, da Polícia Federal, que na última segunda-feira (9) resultou na prisão de 22 pessoas, suspeitas de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos públicos.

De acordo com a Polícia Federal, o suposto esquema funcionava com a participação do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip). Segundo a PF, o instituto era uma entidade de fachada que mantinha contratos com o ministério para realizar projetos que eram superfaturados ou não eram executados.

Nesta sexta, o jornal "O Globo" informou que o ministro Manoel Dias tinha colocado Sérgio Vidigal à frente das investigações sobre as fraudes na pasta. Vidigal é ex-prefeito de Serra (ES) e, na gestão dele, foi fechado convênio com o IMDC

Segundo o ministro, Vidigal informou que o desgaste com as investigações da Polícia Federal no ministério o levaram a tomar a decisão de sair. Até a publicação desta reportagem, o G1 não tinha conseguido localizar o agora ex-secretário.

Na próxima segunda-feira, está marcada uma reunião na Casa Civil, às 11h, para discutir os detalhes da participação de servidores de outros ministérios no pente-fino que será feito em convênios do Ministério do Trabalho. O ministro afirmou que a equipe vai trabalhar neste fim de semana para preparar todos os detalhes.

Nesta sexta-feira, foram soltos quatro funcionários do IMDC que tinham sido presos na Operação da Polícia Federal. A Justiça determinou também a libertação do vice-presidente do instituto. O presidente, Deivson Vidal, prestou depoimento nesta sexta na sede da Polícia Federal em Belo Horizonte e continua preso.






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