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Economia brasileira diminui ritmo de crescimento no 2º trimestre
Cansaço depois do longo esforço, mas ainda com fôlego para seguir adiante. É assim que anda a economia brasileira.
O PIB cresceu 1,2% no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro trimestre. Mais do que o esperado pelos analistas do mercado e menos do que os 2,7% do período entre janeiro e março.
A maior contribuição para esse resultado veio da agropecuária, que se recuperou de um período de baixa. Serviços e indústria também tiveram bom desempenho, mas não com o mesmo pique do início de 2010.
O movimento dos ciclistas em um velódromo serve para entender como economistas explicam a desaceleração do PIB no segundo trimestre.
Para a economia não derrapar e se manter equilibrada, às vezes é preciso diminuir um pouco o ritmo, como em um treino. Foi o que aconteceu com o PIB no segundo trimestre.
Depois da aceleração nos três primeiros meses do ano, o crescimento foi menor de abril a junho. Nesse ponto, economistas concordam com atletas: nem sempre muita velocidade é o ritmo mais saudável.
Se eu treinar muito forte eu posso até ter uma lesão, depende do dia do treino. Se eu treinar moderado, mas constante eu vou ter um ganho bem melhor do que o esperado, afirma o ciclista Davi Leite.
Depois do fim da redução dos impostos para automóveis e eletrodomésticos, o consumo das famílias diminuiu e isso fez com que a indústria tivesse que frear em vez de acelerar.
As famílias anteciparam muito o consumo devido a essas inserções fiscais e consequentemente diminuiu o consumo no segundo trimestre e as empresas perceberam que vai ter menos consumo daqui para frente.
É melhor investir menos para não gerar capacidade ociosa, afirma o economista e professor da PUC-Rio, José Márcio Camargo.
Os investimentos vieram bem menores do que no primeiro trimestre, mas ajudaram no resultado. Já os gastos do governo vão em outra direção: só aumentam.
A metade do caminho deste ano já foi percorrida. Comparado com o primeiro semestre de 2009, a velocidade aumentou e a economia cresceu 8,9%, um recorde nos últimos 14 anos.
O que esperar para o resto deste percurso? Analistas e governo apostam que a trajetória agora deve ser mais equilibrada.
A economia brasileira tende a desacelerar ao longo do ano, porém com este resultado do primeiro semestre nós já podemos assegurar que nós vamos ter um PIB de pelo menos 7% no ano de 2010, afirma o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Havia uma previsão de uma coisa intermediária, mas era quando se esperava 0,7%, não 1,2% de crescimento. Eu acredito que esse 1,2% é um número que vai tender a se repetir no terceiro e no quarto trimestre, em média por trimestre, diz o economista da FGV, Armando Castellar.
O PIB cresceu 1,2% no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro trimestre. Mais do que o esperado pelos analistas do mercado e menos do que os 2,7% do período entre janeiro e março.
A maior contribuição para esse resultado veio da agropecuária, que se recuperou de um período de baixa. Serviços e indústria também tiveram bom desempenho, mas não com o mesmo pique do início de 2010.
O movimento dos ciclistas em um velódromo serve para entender como economistas explicam a desaceleração do PIB no segundo trimestre.
Para a economia não derrapar e se manter equilibrada, às vezes é preciso diminuir um pouco o ritmo, como em um treino. Foi o que aconteceu com o PIB no segundo trimestre.
Depois da aceleração nos três primeiros meses do ano, o crescimento foi menor de abril a junho. Nesse ponto, economistas concordam com atletas: nem sempre muita velocidade é o ritmo mais saudável.
Se eu treinar muito forte eu posso até ter uma lesão, depende do dia do treino. Se eu treinar moderado, mas constante eu vou ter um ganho bem melhor do que o esperado, afirma o ciclista Davi Leite.
Depois do fim da redução dos impostos para automóveis e eletrodomésticos, o consumo das famílias diminuiu e isso fez com que a indústria tivesse que frear em vez de acelerar.
As famílias anteciparam muito o consumo devido a essas inserções fiscais e consequentemente diminuiu o consumo no segundo trimestre e as empresas perceberam que vai ter menos consumo daqui para frente.
É melhor investir menos para não gerar capacidade ociosa, afirma o economista e professor da PUC-Rio, José Márcio Camargo.
Os investimentos vieram bem menores do que no primeiro trimestre, mas ajudaram no resultado. Já os gastos do governo vão em outra direção: só aumentam.
A metade do caminho deste ano já foi percorrida. Comparado com o primeiro semestre de 2009, a velocidade aumentou e a economia cresceu 8,9%, um recorde nos últimos 14 anos.
O que esperar para o resto deste percurso? Analistas e governo apostam que a trajetória agora deve ser mais equilibrada.
A economia brasileira tende a desacelerar ao longo do ano, porém com este resultado do primeiro semestre nós já podemos assegurar que nós vamos ter um PIB de pelo menos 7% no ano de 2010, afirma o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Havia uma previsão de uma coisa intermediária, mas era quando se esperava 0,7%, não 1,2% de crescimento. Eu acredito que esse 1,2% é um número que vai tender a se repetir no terceiro e no quarto trimestre, em média por trimestre, diz o economista da FGV, Armando Castellar.
Fonte:
Globo.com
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/88088/visualizar/
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