De acordo com o MP, Carvalho também é suspeito de utilizar o Sistema de Consultas Integradas do Estado para vasculhar dados de um senador, um ex-ministro e outros políticos e militares gaúchos. O sargento estaria ligado à segurança da governadora Yeda Crusius.
A prisão preventiva do policial foi decretado porque, segundo o promotor de Justiça Amilcar Fagundes Freitas Macedo, Carvalho estaria vasculhando perfis de integrantes da investigação na tentativa de "boicotar" a operação. Em uma semana, segundo o MP, o sargento fez cerca de 1,2 pesquisas no sistema.
A Operação Agregação, que resultou na prisão do sargento, foi uma ação conjunta entre a Promotoria Criminal de Canoas, o Núcleo de Inteligência do MP e a Sessão de Inteligência do Comando de Policiamento Metropolitano.
As investigações tiveram início há três meses, após denúncia de um empresário que estaria sendo extorquido pelo policial há dois anos, em valores mensais que chegariam, sendo o MP, a R$ 6 mil. A propina, segundo o Ministério Público, era recolhida semanalmente, com o uso de carros da Casa Militar do Governo do Estado, onde ficava locado o sargento.
(* Com informações do Diário Gaúcho)
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