As novas denúncias foram divulgadas hoje, em entrevista coletiva, pelo presidente do PPS, Roberto Freire, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o vice na chapa tucana, Índio da Costa, e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Eles disseram que apresentarão duas denúncias para que o Ministério Público investigue a violação do sigilo fiscal de Verônica Allende Serra, filha do candidato tucano, e para descobrir se os dirigentes da Receita Federal estão obstruindo as investigações sobre o caso.
Ao contrário de uma denúncia apresentada na quarta-feira passada e que foi rejeitada rapidamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a oposição pede agora somente que sejam investigadas possíveis motivações políticas nas violações do sigilo bancário, e não que a candidatura de Dilma seja inviabilizada por sua suposta responsabilidade nas irregularidades.
Serra atribuiu a membros da campanha de Dilma a violação do sigilo bancário e fiscal de quatro destacados dirigentes do PSDB, bem como de sua filha Verônica.
O presidenciável tucano transformou este escândalo, que já é investigado pela Polícia Federal, em sua principal arma eleitoral e o mencionou em todas as recentes aparições públicas e programas de propaganda eleitoral em rádio e televisão.
Segundo versões de imprensa, a estratégia busca reduzir a enorme vantagem de Dilma nas pesquisas de intenções de voto para as eleições presidenciais de outubro.
Em um ato de campanha este sábado em Guarulhos, na Grande São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou Serra por fazer jogo "rasteiro" e baixar o nível da campanha.
Comentários