Silval anuncia apoio do PTB; Galindo nega e espera eleições
Após realizar uma reunião para divulgar o apoio de lideranças do PTB, integrante da coligação “Senador Jonas Pinheiro”, que tem como candidato ao Palácio Paiguás Wilson Santos (PSDB), o candidato à reeleição, governador Silval Barbosa (PMDB), declarou por meio de sua assessoria que a legenda teria decidido apoiar oficialmente sua candidatura.
De acordo com a equipe, cerca de 70% dos petebistas já referendam a campanha de Silval, mas nos próximos dias a estimativa poderia ultrapassar os 90% de filiados. Contudo, o presidente do diretório estadual do PTB, o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, contestou a afirmação e declarou que o partido continua ao lado de Wilson. “Afirmo que os petebistas estão e ficarão sempre ao lado da decisão partidária, que é de apoio a candidatura de Wilson”, destacou o prefeito.
Galindo ressalta que a sigla tem representatividade em 131 municípios e apenas os representantes de 11 delas manifestaram apoio ao adversário. “Fidelidade cabe em todos os lugares, principalmente em política. A decisão, registrada em ata, definiu pelo apoio a Wilson. Quem discorda dessa decisão, está traindo o partido, dessa forma não os considero petebistas”, disse.
Entre as lideranças que debandaram para a campanha do peemedebista, estão o prório vice-presidente do diretório, Homero Florisbelo, além de outros quatro membros da executiva estadual. No total, Silval contabilizou o apoio de mais de 30 militantes do PTB para sua campanha, incluindo o prefeito de Nova Xavantina, Gercino Caetano Rosa, que foi pivô de um embate com o ex-prefeito de Cuiabá no final de agosto.
Em visita ao município, quando se desentendeu com o presidente do diretório local, Paulo do Globo, o candidato tucano teria dito que os prefeitos “traidores” poderiam ser punidos com a negativa de legenda em uma tentativa de reeleição em 2012. No entanto, Galindo ressaltou que a questão será resolvida junto à executiva nacional de seu partido, lembrando que a resolução determina que não seja aceita a infidelidade partidária. Ele deverá se reunir com o presidente do PTB Nacional, Roberto Jefferson, somente depois das eleições.
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