Mercadante cobra ajuda financeira do PT nacional
O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, cobrou ajuda financeira da direção nacional do partido.
No segundo mês de campanha, as doações do candidato saltaram de R$ 840 mil para R$ 9 milhões, mas o petista afirmou que o caixa nacional do PT não fez "nada que fosse relevante" para a melhoria das cifras.
"A nossa arrecadação melhorou. Melhorou bastante. Mas eles [o PT nacional] não fizeram nada para isso. Nada que fosse relevante", afirmou.
O senador disse ainda que espera por recursos do PT. "Espero que eles ajudem. São Paulo é o maior estado do país, tem 645 municípios. É uma campanha cara", disse.
O comentário foi feito por Mercadante na manhã de hoje, durante uma série de eventos promovidos pela campanha do petista na Zona Sul da capital. Ele fez três agendas na região, com direito a caminhada e carreata ao lado dos candidatos ao Senado na chapa do partido, Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB).
O candidato do PT também comentou os ataques feitos pela campanha Geraldo Alckmin (PSDB), principal adversário de Mercadante na corrida pelo governo, no horário eleitoral na TV e no rádio.
"Em oito anos, tive três faltas de plenário, isso contando duas cirurgias. Estou preparado para qualquer tipo de debate", afirmou.
Na propaganda, os tucanos estão martelando a ausência de Mercadante em sessão que aprovou empréstimo de R$ 1 bilhão para o Estado.
"Nunca houve atraso em empréstimo para São Paulo. Eles não fazem não é por falta de dinheiro, é porque são lentos", atacou.
O petista recorreu à Justiça Eleitoral contra a propaganda, alegando que sua presença estava registrada no painel do Senado, e que, como a votação era simbólica, estava apenas fora do plenário no momento da aprovação. Mercadante teve o pedido rejeitado e irá recorrer.
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