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Sexta - 10 de Setembro de 2010 às 16:07

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A cidade vizinha de Arenápolis promoveu uma bela festa para celebrar o Dia da Pátria, com desfiles, fanfarras, bandeiras e hinos, com ampla participação de cidadãos das mais variadas idades e origens sociais, fato constatado pessoalmente pela Editoria do Divisor na praça situada defronte à Igreja matriz daquela urbe. Está de parabéns a população de Arenápolis pelo ardor cívico demonstrado nesta data, que é a mais importante do ano.

Em Diamantino, segundo informes transmitidos à Editoria, as celebrações foram mais modestas, quase apagadas, pois limitaram-se a uma solenidade na Praça Almirante Batista das Neves. Aparentemente, as autoridades locais abstiveram-se de convocar a população com a devida ênfase. O próprio vereador Jabuti, num lampejo de lucidez, assinalou em recente discurso na Câmara que outrora as festas do Dia da Pátria eram mais vibrantes: "Todos lembram que no meu tempo nós ensaiávamos durante meses para marchar corretamente em honra ao Dia da Pátria. As escolas da cidade, tanto estaduais como municipais, deveriam resgatar as nossas tradições cívicas. Nós tínhamos aqui uma das melhores fanfarras daquela época. Nós inclusive emendávamos as celebrações da Independência Nacional com os desfiles de aniversário da cidade, aos quais compareciam as bandas da PM e do Exército. Precisamos recuperar esse patriotismo. Seria muito saudável que nas instituições de ensino os alunos voltassem a cantar o Hino e a hastear a Bandeira". Aprovado por unanimidade!

O tema já foi objeto de considerações análogas tecidas pelo vereador Ticão na sessão de 22 de março. Naquela ocasião, conforme noticiou o Divisor em sua edição nº 163, o Presidente da Câmara pegou um gancho na fala do colega Edílson e assinalou que o amor ao Brasil deveria ser ensinado em todas as escolas, e não apenas nas Forças Armadas: "Acho que não fomos prudentes quando eliminamos a disciplina Educação Moral e Cívica da grade curricular, em 1993. No meu tempo nós tínhamos essa matéria em sala e cantávamos o Hino Nacional em forma antes de adentrar a classe. Hoje em dia não se faz mais isso, as crianças não sabem mais cantar o Hino". A Educação Moral e Cívica foi instituída no Brasil pelo Decreto-Lei nº 869 de 12 de setembro de 1969, durante o Regime Militar. Sua aplicação foi regulamentada pelo Decreto n° 68.065 de 14 de janeiro de 1971, assinado pelo general Emílio Médici, então Presidente da República. A elaboração das apostilas ficou a cargo do CNMC, um órgão do MEC presidido pelo almirante Benjamin Sodré. Duas décadas depois, a Educação Moral e Cívica foi varrida das escolas pela Lei nº 8.663 de 14 de junho de 1993, assinada pelo Presidente Itamar Franco.

O Divisor endossa plenamente os conceitos expendidos pelos três parlamentares supracitados. Desde a segunda-feira, a Bandeira Nacional está hasteada na porta deste semanário, diariamente, das 09:00 às 18:00, onde permanecerá até o final da Semana da Pátria.





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