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Segundo TJ-RJ, ele foi solto depois de um pedido de liberdade provisória. Segundo a polícia, ex-estudante atuava em hospital na Baixada Fluminense.
Falso médico que atendia na Baixada está solto, confirma Justiça do Rio
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) informou na tarde desta sexta-feira (10) que o falso médico que atuava no Hospital de Clínicas de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi solto na terça-feira (7). O suspeito, segundo a polícia, é ex-estudante de medicina.
Segundo o TJ-RJ, ele foi solto depois de um pedido de liberdade provisória concedido pela juíza Elizabete Machado Louro, que estava de plantão judiciário. O pedido foi feito pelos advogados de defesa do falso médico e teve parecer favorável da promotora do Ministério Público, Viviane Freitas Muniz.
Denúncias contra o hospital
A 54ª DP (Belford Roxo), que investiga as mortes de pacientes no hospital, informou, nesta sexta-feira (10), que até o momento 17 mulheres procuraram a polícia para fazer denúncias sobre a atuação de falsos médicos na unidade.
De acordo com o delegado adjunto, Antônio Silvino Teixeira, algumas acusações são contra o falso médico, que atuava como obstetra, e outras são em relação a um outro suspeito, com nacionalidade colombiana, que conseguiu fugir no dia do flagrante da polícia no hospital, no domingo (5).
O delegado contou que um dos casos mais graves é o depoimento de uma mulher de 26 anos, datado de agosto desse ano, que afirma que o colombiano realizou a cirurgia de ligadura de trompas sem anestesia.
“A anestesia não pegou e ele cortou ela mesmo assim. Tem casos de morte, criança com paralisia cerebral, é um festival de horrores”, disse Teixeira.
Hospital passou por vistoria
Na quinta-feira (9), o hospital passou por uma vistoria de quase duas horas, onde, segundo a polícia, foram constatadas irregularidades nos leitos. De acordo com a polícia, verificou-se que a clínica não possui Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), apesar de realizar cirurgias complexas, como partos.
A Superintendência de Vigilância Sanitária informou que durante inspeção “não foi observado nenhum agravo no âmbito da legislação sanitária que levasse a indicação de suspensão dos serviços prestados pela unidade”.
Em relação ao fato de o hospital não possuir UTI, a Vigilância disse que a clínica está dentro da legislação vigente porque possui unidades de retaguarda para encaminhamento de pacientes com agravo, que são o Hospital da Posse e Moacyr do Carmo.
Gerente preso
Na quinta-feira (9), o gerente e tesoureiro do Hospital das Clínicas de Belford Roxo foi preso. De acordo com o titular da 54ª DP, foram apreendidas quatro munições de revólver calibre 38 em um cofre durante uma operação de busca e apreensão no hospital feita por agentes da Promotoria Eleitoral do Ministério Público Federal.
Ainda segundo o delegado, na operação – que tinha como objetivo apreender documentos – foram apreendidas ainda cerca de dez caixas de medicamentos vencidos.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), os fiscais encontraram morfina com prazo de validade vencido e apreenderam quatro computadores e documentos de 27 pacientes, com cópia dos títulos eleitorais, além das munições.
Responsável pela fiscalização da propaganda em Belford Roxo, a juíza Ana Helena Rodrigues entendeu que havia fortes indícios de crime eleitoral, após a promotora de justiça receber denúncias de que havia distribuição de santinhos no interior do hospital, inclusive na ala destinada a pacientes do SUS. As propagandas seriam de um dos sócios do hospital, que é candidato a deputado estadual, e de uma candidata a deputada federal.
Também na quinta-feira (9), a prefeitura de Belford Roxo informou ter aberto uma auditoria para investigar o Hospital das Clínicas de Belford Roxo. Já o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) abriu um processo administrativo para apurar as supostas irregularidades cometidas no hospital. De acordo com a assessoria de imprensa do conselho, a sindicância vai investigar a direção e o corpo técnico da unidade.
Segundo o TJ-RJ, ele foi solto depois de um pedido de liberdade provisória concedido pela juíza Elizabete Machado Louro, que estava de plantão judiciário. O pedido foi feito pelos advogados de defesa do falso médico e teve parecer favorável da promotora do Ministério Público, Viviane Freitas Muniz.
Denúncias contra o hospital
A 54ª DP (Belford Roxo), que investiga as mortes de pacientes no hospital, informou, nesta sexta-feira (10), que até o momento 17 mulheres procuraram a polícia para fazer denúncias sobre a atuação de falsos médicos na unidade.
De acordo com o delegado adjunto, Antônio Silvino Teixeira, algumas acusações são contra o falso médico, que atuava como obstetra, e outras são em relação a um outro suspeito, com nacionalidade colombiana, que conseguiu fugir no dia do flagrante da polícia no hospital, no domingo (5).
O delegado contou que um dos casos mais graves é o depoimento de uma mulher de 26 anos, datado de agosto desse ano, que afirma que o colombiano realizou a cirurgia de ligadura de trompas sem anestesia.
“A anestesia não pegou e ele cortou ela mesmo assim. Tem casos de morte, criança com paralisia cerebral, é um festival de horrores”, disse Teixeira.
Hospital passou por vistoria
Na quinta-feira (9), o hospital passou por uma vistoria de quase duas horas, onde, segundo a polícia, foram constatadas irregularidades nos leitos. De acordo com a polícia, verificou-se que a clínica não possui Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), apesar de realizar cirurgias complexas, como partos.
A Superintendência de Vigilância Sanitária informou que durante inspeção “não foi observado nenhum agravo no âmbito da legislação sanitária que levasse a indicação de suspensão dos serviços prestados pela unidade”.
Em relação ao fato de o hospital não possuir UTI, a Vigilância disse que a clínica está dentro da legislação vigente porque possui unidades de retaguarda para encaminhamento de pacientes com agravo, que são o Hospital da Posse e Moacyr do Carmo.
Gerente preso
Na quinta-feira (9), o gerente e tesoureiro do Hospital das Clínicas de Belford Roxo foi preso. De acordo com o titular da 54ª DP, foram apreendidas quatro munições de revólver calibre 38 em um cofre durante uma operação de busca e apreensão no hospital feita por agentes da Promotoria Eleitoral do Ministério Público Federal.
Ainda segundo o delegado, na operação – que tinha como objetivo apreender documentos – foram apreendidas ainda cerca de dez caixas de medicamentos vencidos.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), os fiscais encontraram morfina com prazo de validade vencido e apreenderam quatro computadores e documentos de 27 pacientes, com cópia dos títulos eleitorais, além das munições.
Responsável pela fiscalização da propaganda em Belford Roxo, a juíza Ana Helena Rodrigues entendeu que havia fortes indícios de crime eleitoral, após a promotora de justiça receber denúncias de que havia distribuição de santinhos no interior do hospital, inclusive na ala destinada a pacientes do SUS. As propagandas seriam de um dos sócios do hospital, que é candidato a deputado estadual, e de uma candidata a deputada federal.
Também na quinta-feira (9), a prefeitura de Belford Roxo informou ter aberto uma auditoria para investigar o Hospital das Clínicas de Belford Roxo. Já o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) abriu um processo administrativo para apurar as supostas irregularidades cometidas no hospital. De acordo com a assessoria de imprensa do conselho, a sindicância vai investigar a direção e o corpo técnico da unidade.
Fonte:
Do G1
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/87571/visualizar/
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