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Política
Sábado - 11 de Setembro de 2010 às 10:58
Por: Pollyana Araújo

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O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Silvério Gomes, instaurou processo de sindicância para apurar o extravio de 16 provas da segunda fase do concurso público para juiz, realizado em março deste ano e, em seguida, suspenso pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) , que não foram encaminhadas para a comissão responsável pelo exame para a correção.

Até hoje as provas não foram corrigidas, pois não estavam na caixa lacrada na data do concurso e encaminhada para a comissão e, por isso, conforme a Portaria 792/2010, acabaram sendo guardadas em caixas diversas, destinada a materiais inutilizados.

A comissão, composta por três servidores efetivos do Judiciário, terá a missão de apurar o motivo pelo qual os cadernos resposta não estavam no local devido em 30 dias. Será analisada, inclusive, a responsabilidade ou culpa dos servidores que atuando como fiscais do exame.

Logo que determinou a suspensão do concurso, o CNJ também passou a investigar o caso a partir de recurso ingressado por um dos candidatos, que se sentiu prejudicado pela decisão. Na ocasião, o conselheiro Walter Nunes da Silva Júnior pediu ainda que o TJMT mantivesse íntegras e lacradas as provas discursivas já realizadas, o que inclui as 16 que foram extraviadas, até que o término da apuração.





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