Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Milho e soja puxam safra brasileira de grãos
O clima favorável e os ganhos em produtividade foram os principais fatores que beneficiaram a produção brasileira da safra 2009/2010 de 149 milhões de toneladas de grãos, segundo o secretário substituto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Maria dos Anjos. O 12º levantamento da produção de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi divulgado na quinta-feira, 9 de setembro, em Brasília.
A desenvoltura e a criatividade do agricultor, que avança cada vez mais em gestão rural, favorecem também a produção de alimentos no Brasil. “Os produtores estão investindo em tecnologias avançadas, com emprego de variedades adequadas e seguindo o zoneamento agrícola definido pelo Ministério da Agricultura e isso traz ganhos de produtividade”, lembrou José Maria.
Os números da Conab foram ajustados em relação ao último levantamento feito em agosto, principalmente para o milho segunda safra (milho safrinha), com aumento de 27%, o que corresponde a mais 4,7 milhões de toneladas, totalizando 22 milhões de toneladas. O milho total fechou em 56 milhões de toneladas. Outro destaque foi a cultura da soja, com crescimento de 20%, ou 12 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior, somando 69 milhões de toneladas.
De acordo com José Maria, o apoio do governo à comercialização de 12 milhões de toneladas de milho e a reação dos preços no mercado interno também resultaram em melhor remuneração para os produtores brasileiros. A Conab também estimou um incremento nas exportações do grão neste ano, saltando de 8,5 milhões de toneladas para 9,5 milhões de toneladas.
A comercialização do milho está equilibrada, dando sustentação ao produtor. “Subiu 12% no mercado externo e 16% internamente nos últimos 30 dias”, avalia. José Maria dos Anjos disse também que o abastecimento nacional está garantido, pois o estoque de passagem no final do ano será de 12 milhões de toneladas, o maior da história.
O cenário internacional do trigo também contribuiu para a reação dos preços do milho nacional. “A quebra da safra de trigo na Rússia, devido às condições climáticas, aumenta a demanda do milho para ração, refletirá na produção de carnes suína e de frango”, ressalta o secretário substituto do Mapa. Ele citou também o mercado chinês, que entra como grande consumidor do cereal e influencia os preços, como ocorreu com a soja.
A próxima safra de grãos estará condicionada aos fenômenos climáticos, que este ano tem influência do La Niña, com previsão de seca no Sul e chuva no Nordeste. “Essa condição, apesar de favorecer o preparo do solo e o plantio para a produção de verão, poderá causar também prejuízos às lavouras”, afirma. Há maior risco de estiagens prolongadas no fim da primavera e durante o verão em função da intensidade do La Niña. Os preços dos produtos agrícolas também estão favoráveis, principalmente, soja, milho, trigo e algodão.
A desenvoltura e a criatividade do agricultor, que avança cada vez mais em gestão rural, favorecem também a produção de alimentos no Brasil. “Os produtores estão investindo em tecnologias avançadas, com emprego de variedades adequadas e seguindo o zoneamento agrícola definido pelo Ministério da Agricultura e isso traz ganhos de produtividade”, lembrou José Maria.
Os números da Conab foram ajustados em relação ao último levantamento feito em agosto, principalmente para o milho segunda safra (milho safrinha), com aumento de 27%, o que corresponde a mais 4,7 milhões de toneladas, totalizando 22 milhões de toneladas. O milho total fechou em 56 milhões de toneladas. Outro destaque foi a cultura da soja, com crescimento de 20%, ou 12 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior, somando 69 milhões de toneladas.
De acordo com José Maria, o apoio do governo à comercialização de 12 milhões de toneladas de milho e a reação dos preços no mercado interno também resultaram em melhor remuneração para os produtores brasileiros. A Conab também estimou um incremento nas exportações do grão neste ano, saltando de 8,5 milhões de toneladas para 9,5 milhões de toneladas.
A comercialização do milho está equilibrada, dando sustentação ao produtor. “Subiu 12% no mercado externo e 16% internamente nos últimos 30 dias”, avalia. José Maria dos Anjos disse também que o abastecimento nacional está garantido, pois o estoque de passagem no final do ano será de 12 milhões de toneladas, o maior da história.
O cenário internacional do trigo também contribuiu para a reação dos preços do milho nacional. “A quebra da safra de trigo na Rússia, devido às condições climáticas, aumenta a demanda do milho para ração, refletirá na produção de carnes suína e de frango”, ressalta o secretário substituto do Mapa. Ele citou também o mercado chinês, que entra como grande consumidor do cereal e influencia os preços, como ocorreu com a soja.
A próxima safra de grãos estará condicionada aos fenômenos climáticos, que este ano tem influência do La Niña, com previsão de seca no Sul e chuva no Nordeste. “Essa condição, apesar de favorecer o preparo do solo e o plantio para a produção de verão, poderá causar também prejuízos às lavouras”, afirma. Há maior risco de estiagens prolongadas no fim da primavera e durante o verão em função da intensidade do La Niña. Os preços dos produtos agrícolas também estão favoráveis, principalmente, soja, milho, trigo e algodão.
Fonte:
Mapa
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/87503/visualizar/
Comentários