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Nacional
Sábado - 11 de Setembro de 2010 às 14:20

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Jovens entre treze e dezenove anos têm vida sexual ativa mas encontram dificuldade de acesso ao preservativo. A revelação faz parte de pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em parceria com a Unicef. De olho nessa questão, o Programa Nacional de DST e Aids vem desenvolvendo uma série de ações em conjunto com escolas da rede pública de todo o País. Uma delas é a instalação de máquinas de camisinhas nas escolas.

A proposta é de que nestas máquinas os adolescentes possam digitar uma senha e retirar o seu preservativo. Cada escola vai decidir onde vai instalar a sua máquina, mas a idéia é que elas fiquem em locais onde os alunos possam retirar sua camisinha com discrição, como nos banheiros. A assessora técnica do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, Ellen Zita, explica que muitas escolas já distribuem camisinhas a seus alunos, mas o equipamento é mais uma forma de aproximar o jovem do preservativo.

Ellen conta que até o fim de 2010 pelo menos 40 escolas já devem estar com suas máquinas de camisinhas instaladas. Apesar de a proposta ter sido alvo de críticas de alguns setores da sociedade, ela esclarece que o objetivo do governo é que todo adolescente possa ter acesso à camisinha e que a timidez não o impeça de se proteger. “O preservativo tem que estar em todo e qualquer lugar, não só na saúde. Tem que estar ao alcance, ao acesso daquele que precisa desse insumo. Então, o que a gente quer é que esteja, sim, nas escolas e esteja, sim, nas unidades básicas de saúde", completa a assessora. (As informações são do Ministério da Saúde).





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