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Primeira tentativa de matar animal foi feita na sexta, mas ele continua vivo. Mamífero está preso na areia há seis dias e tem dificuldades para respirar.
Biólogos cogitam aplicar mais uma vez injeção letal em baleia encalhada
Os biólogos e veterinários que acompanham o estado de saúde da baleia encalhada desde terça-feira (7) na Praia do Sol, em Laguna (SC), avaliam neste domingo (14) a possibilidade de aplicar novamente uma injeção letal para provocar a morte do animal, que tem muita dificuldade em respirar e machucados devido o contato da pele com a areia. A decisão foi tomada após a baleia ter reagido as altas doses de sedativos e relaxantes que foram aplicadas na noite de sexta-feira (10).
A coordenação da operação, que é integrada pela Polícia Ambiental, Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mendes (APA), Marinha do Brasil, Projeto Baleia Franca, entre outras instituições e ONGs, estão em contato com especialistas de outros países para decidir se realizam uma nova intervenção ou esperam pela morte natural do animal.
Estamos avaliando a possibilidade de um novo procedimento de eutanásia, desta vez com outros medicamentos e formas de aplicação. Entretanto, além da burocracia, esta situação envolve ferramentas especiais e um alto custo”, afirma Karina Groch, bióloga e diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca (PBF). “Desde que tenhamos a certeza de que esta é a melhor decisão a ser tomada, nosso empenho de tempo e conhecimento será integral e estamos comprometidos a ir em busca de recursos que possibilitem abreviar esta situação."
A primeira dose de medicamentos aplicada na baleia havia sido maior do que a recomendada por causa do tamanho e espécie do animal que tem 15,80 metros de comprimento e pesa cerca de 40 toneladas. De acordo com Karina Groch, o óbito era esperado para 40 minutos após o término do processo, que ocorreu por volta das 18h30 da sexta-feira. Porém, passadas mais de 40 horas, o animal ainda preserva os sinais vitais.
De acordo com comunicado enviado pelo PBF, as condições de saúde da baleia pioram rapidamente em função do seu tamanho e da duração do encalhe, diminuindo as chances de sobrevivência. Apesar disso, baleias com mais de 10 metros que encalham vivas tem maior resistência e podem levar mais de quatro dias até que ocorra a morte natural.
Segundo os especialistas, uma das explicações para que o animal continue vivo após seis dias preso na areia é a temperatura do litoral sul. "O fato do encalhe ter ocorrido numa região de clima frio pode estar contribuindo para o animal resistir por tanto tempo, pois um dos principais fatores que aceleram a morte dos animais encalhados é a hipertermia (aumento da temperatura corporal), que ocorre em função da incidência solar, comum em períodos de altas temperaturas ou em regiões de clima predominantemente mais quente", afirmou a médica veterinária Cristiane Koslenikovas.
No sábado (11) os voluntários passaram o dia todo jogando baldes de água para evitar o ressecamento da pele, mas o animal já está bem machucado. Karina, que também é médica veterinária e doutoranda em Patologia Animal e tem cinco anos de experiência com baleias da espécie jubarte, realizou o procedimento de coleta de amostras do borrifo (ar expelido pelos pulmões) do animal que está encalhado em Laguna, para analisar o material e averiguar a existência de doenças pulmonares que podem ter motivado o encalhe.
Outros procedimentos de coleta estão previstos para a realização dos exames neste domingo. O monitoramento das condições clínicas e a coleta de amostras do mamífero continuam neste domingo. Após o óbito se confirmar, será realizada a necrópsia da baleia e, segundo a gestora da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mandes (APA), Elizabeth Carvalho da Rocha, a carcaça será enterrada na região do encalhe, provavelmente num campo de dunas.
A coordenação da operação, que é integrada pela Polícia Ambiental, Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mendes (APA), Marinha do Brasil, Projeto Baleia Franca, entre outras instituições e ONGs, estão em contato com especialistas de outros países para decidir se realizam uma nova intervenção ou esperam pela morte natural do animal.
Estamos avaliando a possibilidade de um novo procedimento de eutanásia, desta vez com outros medicamentos e formas de aplicação. Entretanto, além da burocracia, esta situação envolve ferramentas especiais e um alto custo”, afirma Karina Groch, bióloga e diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca (PBF). “Desde que tenhamos a certeza de que esta é a melhor decisão a ser tomada, nosso empenho de tempo e conhecimento será integral e estamos comprometidos a ir em busca de recursos que possibilitem abreviar esta situação."
A primeira dose de medicamentos aplicada na baleia havia sido maior do que a recomendada por causa do tamanho e espécie do animal que tem 15,80 metros de comprimento e pesa cerca de 40 toneladas. De acordo com Karina Groch, o óbito era esperado para 40 minutos após o término do processo, que ocorreu por volta das 18h30 da sexta-feira. Porém, passadas mais de 40 horas, o animal ainda preserva os sinais vitais.
De acordo com comunicado enviado pelo PBF, as condições de saúde da baleia pioram rapidamente em função do seu tamanho e da duração do encalhe, diminuindo as chances de sobrevivência. Apesar disso, baleias com mais de 10 metros que encalham vivas tem maior resistência e podem levar mais de quatro dias até que ocorra a morte natural.
Segundo os especialistas, uma das explicações para que o animal continue vivo após seis dias preso na areia é a temperatura do litoral sul. "O fato do encalhe ter ocorrido numa região de clima frio pode estar contribuindo para o animal resistir por tanto tempo, pois um dos principais fatores que aceleram a morte dos animais encalhados é a hipertermia (aumento da temperatura corporal), que ocorre em função da incidência solar, comum em períodos de altas temperaturas ou em regiões de clima predominantemente mais quente", afirmou a médica veterinária Cristiane Koslenikovas.
No sábado (11) os voluntários passaram o dia todo jogando baldes de água para evitar o ressecamento da pele, mas o animal já está bem machucado. Karina, que também é médica veterinária e doutoranda em Patologia Animal e tem cinco anos de experiência com baleias da espécie jubarte, realizou o procedimento de coleta de amostras do borrifo (ar expelido pelos pulmões) do animal que está encalhado em Laguna, para analisar o material e averiguar a existência de doenças pulmonares que podem ter motivado o encalhe.
Outros procedimentos de coleta estão previstos para a realização dos exames neste domingo. O monitoramento das condições clínicas e a coleta de amostras do mamífero continuam neste domingo. Após o óbito se confirmar, será realizada a necrópsia da baleia e, segundo a gestora da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mandes (APA), Elizabeth Carvalho da Rocha, a carcaça será enterrada na região do encalhe, provavelmente num campo de dunas.
Fonte:
Do G1
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/87414/visualizar/
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