A protelação do encaminhamento do pedido de habeas-corpus à Justiça gerou, até, um "conflito de entendimento" entre Patrícia e o advogado Cícero Bordalo Júnior, que defende os interesses do governador e dos empresários envolvidos na Operação Mãos Limpas. A ação da Polícia Federal apurou indícios de desvio de recursos no governo do Amapá.
Cícero Bordalo Júnior é contrário ao fato de a advogada postergar a entrada do recurso, sustentando-se apenas na justificativa de que a prisão preventiva terminará na terça-feira. Ele lembrou que "pode terminar, ou não", uma vez que a prisão preventiva de cinco dias pode ser prorrogada por igual período, se o ministro João Otávio Noronha, do Superior Tribunal Federal (STJ), assim entender. Foi ele quem assinou os mandados de prisão, busca e apreensão contra as 18 pessoas presas.
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