Sinop: implantação do curso de Agronomia na Unemat pode demorar
Segundo Cunha, recentemente foi implantado o curso de engenharia elétrica e a grade de professores de engenharia civil ainda está sendo fechada, o que torna "impossível pensar em um novo curso (...) seria estrangular uma condição que já é tão precária".
Vários acadêmicos criticaram, em audiência pública na 6ª feira, promessas não cumpridas pela reitoria como a melhoria das salas de aulas, estruturação de laboratórios. A argumentação é que faltam equipamentos eletrônicos como data show, climatização, falta de material para o laboratório de engenharia civil, laboratório de informática com 15 computadores para turmas de 60 alunos. De acordo com o acadêmico Cristiano Soares, não é possível defender a ampliação "sob o risco de comprometermos a qualidade dos cursos, seremos contrários até que a estrutura seja adequada", disse, por meio de assessoria.
Para o professor Adil Alves, representante da Associação de Docentes da Unemat, a implantação do curso deve comportar a construção de salas de aula, contratação de corpo docente e laboratório específicos, equipamentos e a viabilização de área rural, as chamadas "fazendas experimentais".
Por outro lado, o deputado Baiano Filho (PMDB), autor do pedido para debater a implantação de Agronomia, argumentou que a Assembleia Legislativa aprovou em julho a PEC 66/2013, garantindo incremento de 0,1% anualmente até 2018, quando será fixado o repasse de 2,5% da receita corrente liquida do Estado à instituição. Também falou sobre o acréscimo no orçamento deste ano que subiu de R$ 168 milhões previstos em LOA para R$ 210 milhões. O deputado se comprometeu em levar as demandas apresentadas ao governador Silval Barbosa.
O campus de Sinop tem atualmente cerca de 2 mil acadêmicos nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Computação, Engenharia Civil e Elétrica, Letras, Matemática e Pedagogia.
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