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Candidatura para deputado custa pelo menos R$ 38 mil
Baseado em informações fornecidas pelos partidos e nos dados que os candidatos declararam à Justiça Eleitoral, o R7 calculou quanto pode custar a aventura de entrar numa campanha para tentar uma vaga de deputado nas eleições deste ano. A conclusão é que fazer parte da disputa não é para qualquer um. Contando apenas o básico, um aspirante às Assembleias ou à Câmara dos Deputados não consegue colocar a campanha na rua sem tirar do bolso no mínimo R$ 38 mil.
O cálculo é apenas uma estimativa e varia de candidato para candidato de acordo com a capacidade de financiamento, ou seja, quanto dinheiro ele vai (ou pode) gastar com a campanha. Em 2006, por exemplo, a deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP) foi eleita e declarou ter gasto pouco mais de R$ 6.000 na campanha, valor 244 vezes menor que os R$ 1.463.723,83 que custou a campanha do petista Rui Falcão (PT-SP).
A produção de panfletos é um dos itens que mais varia. O comum é que os partidos fechem pacotes e paguem pela impressão de grandes quantidades para diferentes deputados com o objetivo de conseguirem um desconto. Quem tenta imprimir de forma "solteira", paga em média R$ 150 por 5.000 panfletos. A quantidade, no entanto, serve apenas para começar uma campanha eleitoral.
No país em que as pessoas mais passam tempo na internet, outro gasto indispensável para uma campanha de deputado é um site. Se o candidato não tiver a sorte de ter um sobrinho ou algum filho de amigo que domine a produção de páginas na web - e faça isso de graça -, o gasto varia em torno de R$ 1.000 a R$ 5.000 para um site básico, sem recursos avançados, como flash.
Mas não dá para a campanha ficar só no mundo virtual e uma das despesas que mais consomem o dinheiro dos candidatos é o gasto com cabos eleitorais. Há empresas que terceirizam o serviço e cobram uma taxa de administração para isso. Dez pessoas para segurar bandeiras e distribuir panfletos, por exemplo, custam em torno de R$ 12 mil à campanha, já incluindo a tal taxa e considerando que cada cabo eleitoral recebe um salário líquido de R$ 650 (com os encargos trabalhistas, fica quase R$ 1.000 para o candidato).
Para fazer sucesso e conquistar o eleitorado, no entanto, é preciso um "algo mais" na campanha. Neste caso, nada como um jingle que cole na cabeça e faça o número do candidato ser lembrado pelo eleitor na hora de votar. Uma boa rima, com um ritmo contagiante, pode custar até R$ 5.000.
Ainda há muitos outros custos com infraestrutura, no caso de o candidato ter um comitê, com transporte, alimentação, eventos - um comício para o lançamento da candidatura, por exemplo - que variam ao gosto do freguês, ou melhor, do candidato.
O cálculo é apenas uma estimativa e varia de candidato para candidato de acordo com a capacidade de financiamento, ou seja, quanto dinheiro ele vai (ou pode) gastar com a campanha. Em 2006, por exemplo, a deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP) foi eleita e declarou ter gasto pouco mais de R$ 6.000 na campanha, valor 244 vezes menor que os R$ 1.463.723,83 que custou a campanha do petista Rui Falcão (PT-SP).
A produção de panfletos é um dos itens que mais varia. O comum é que os partidos fechem pacotes e paguem pela impressão de grandes quantidades para diferentes deputados com o objetivo de conseguirem um desconto. Quem tenta imprimir de forma "solteira", paga em média R$ 150 por 5.000 panfletos. A quantidade, no entanto, serve apenas para começar uma campanha eleitoral.
No país em que as pessoas mais passam tempo na internet, outro gasto indispensável para uma campanha de deputado é um site. Se o candidato não tiver a sorte de ter um sobrinho ou algum filho de amigo que domine a produção de páginas na web - e faça isso de graça -, o gasto varia em torno de R$ 1.000 a R$ 5.000 para um site básico, sem recursos avançados, como flash.
Mas não dá para a campanha ficar só no mundo virtual e uma das despesas que mais consomem o dinheiro dos candidatos é o gasto com cabos eleitorais. Há empresas que terceirizam o serviço e cobram uma taxa de administração para isso. Dez pessoas para segurar bandeiras e distribuir panfletos, por exemplo, custam em torno de R$ 12 mil à campanha, já incluindo a tal taxa e considerando que cada cabo eleitoral recebe um salário líquido de R$ 650 (com os encargos trabalhistas, fica quase R$ 1.000 para o candidato).
Para fazer sucesso e conquistar o eleitorado, no entanto, é preciso um "algo mais" na campanha. Neste caso, nada como um jingle que cole na cabeça e faça o número do candidato ser lembrado pelo eleitor na hora de votar. Uma boa rima, com um ritmo contagiante, pode custar até R$ 5.000.
Ainda há muitos outros custos com infraestrutura, no caso de o candidato ter um comitê, com transporte, alimentação, eventos - um comício para o lançamento da candidatura, por exemplo - que variam ao gosto do freguês, ou melhor, do candidato.
Fonte:
R7
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/87378/visualizar/
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