Alunos de superior em tecnologia encontram mercado aquecido
Quem opta por fazer um curso tecnológico tem pela frente, ao final de três anos, um diploma de curso superior e um mercado ávido para absorver os formandos. A demanda do mercado explica, em parte, a alta de 135% em seis anos no total de cursos de tecnologia oferecidos nos institutos federais.
Institutos de educação tecnológica terão 17 mil vagas no Sisu
Nas instituições particulares, que concentram mais de 80% das vagas, o crescimento foi ainda mais expressivo: 800% no mesmo período.
Segundo Francisco Borges, diretor acadêmico da Veris Faculdades, pela natureza prática do curso, os formandos dos superiores em tecnologia são disputados em momentos de retomadas econômicas, como o atual.
"O aluno não é necessariamente mais velho, mas é alguém que foi para a educação profissional, que conhece a área de atuação."
Aos 23 e formado em sistemas para internet, Pedro Teixeira já montou um negócio de vendas pela internet, foi descoberto por uma grande empresa de tecnologia da informação, mudou de emprego e comemora o fim da pós.
Sobre a sua opção de não fazer um bacharelado, justifica: "Procurei um curso que me desse uma formação bem focada no que eu queria". No ensino médio, Pedro estudou informática em um curso técnico --formação comum entre os alunos dos cursos superiores tecnológicos.
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