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Polícia
Quarta - 15 de Setembro de 2010 às 21:28

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A faculdade Unigranrio, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, decidiu expulsar o estudante de medicina Alex Sandro Cardoso acusado de atuar como falso médico no hospital Rio Mar. Ele teria dado alta para a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, 5 anos, enquanto ela estava desacordada. A criança morreu no dia 13 e Cardoso está foragido.

A expulsão decisão foi decidida, na terça-feira, pelo Conselho de Ética da faculdade, formado por três professores e dois acadêmicos, e será ratificada pelo reitor da instituição, Arody Herdy, até sexta-feira. A faculdade considerou gravíssimas as denúncias contra o estudante.

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) negou, na tarde desta quarta-feira, o pedido de habeas corpus feito pelo advogado Claudio Tavares Oliveira Juniores para o estudante de Medicina Alex Sandro Cardoso. A decisão foi da desembargadora da 2° Câmara Criminal, Leony Maria Grivet Pinho.

Segundo a assessoria do TJ, a desembargadora negou o pedido da defesa em razão da complexidade dos fatos, sendo necessárias mais informações do juiz da 3° Vara Criminal, onde estão os inquéritos dos processos envolvendo o falso médico e a pediatra Sarita Fernandes, dona de uma clínica que presta serviços ao hospital, e que teria contratado Cardoso. Ela também teve um pedido de habeas-corpus negado na segunda-feira.

O caso
Joanna morreu no Hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul, onde estava internada em coma desde o dia 19 de julho. Segundo o hospital, a menina sofreu uma parada cardíaca.

A menina foi internada no CTI do hospital da zona sul com edema cerebral, hematomas nas pernas e sinais de queimaduras nas nádegas e no tórax, segundo parentes. A suspeita era que ela teria sido espancada e torturada pelo pai. O caso é investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

A menina, segundo investigações, havia sido atendida no Rio Mar, na zona oeste, onde um falso médico teria dado alta a ela quando ainda estava desacordada. Ele foi identificado como um estudante do 5º período de medicina.

Em depoimento, o estudante afirmou que havia sido contratado por Sarita Pereira, que teria uma clínica que prestava serviços ao Rio Mar. Ainda segundo a polícia, Souza afirmou que a mulher forneceu a documentação e o carimbo com nome e a inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um médico para que ele usasse nos atendimentos.






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