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Agronegócios
Quinta - 16 de Setembro de 2010 às 09:03

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Para a lavoura de soja do Brasil, o fenômeno La Niña tem dois impactos bem caracterizados: atrasa o retorno das chuvas no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Ao mesmo tempo, reduz a incidência de chuva e aumenta o risco de estiagens regionalizadas no verão nas lavouras do Sul do Brasil e também de Mato Grosso do Sul. Para a safra 2011, portanto, muda o cenário climático, principalmente quando comparado com o observado na safra passada.

Setembro ainda deve continuar seco em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. O retorno das chuvas deve ocorrer a partir da segunda quinzena de outubro e no decorrer de novembro, mesmo assim de forma muito irregular. Durante o verão as chuvas nesses estados devem apresentar um comportamento médio, com o risco de alguns episódios de chuvas mais concentrados entre janeiro e fevereiro, o que pode causar transtorno de manejo, controle de doenças, além do risco de excesso de chuva na colheita.

Na região conhecida como mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), setembro ainda deve continuar seco. O retorno das chuvas deve ocorrer na segunda quinzena de outubro, mesmo assim de forma muito irregular e insuficiente para garantir condições de plantio. A regularização das águas só deve ocorrer em novembro. Durante o verão as chuvas nesses estados também devem apresentar um comportamento médio.

Setembro ainda deve ter chuvas abaixo da média no Paraná e em Mato Grosso do Sul. No entanto, já são esperados alguns episódios de chuvas isoladas no fim do mês. Em outubro as chuvas ficam mais frequentes e melhoram as condições de umidade do solo para plantio.






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