Serra usa na TV denúncia que provocou saída de Erenice
No mesmo dia em que a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, deixou o cargo por denúncias de tráfico de influência contra seu filho, a campanha de José Serra na TV voltou a explorar a proximidade edla com a candidata petista, Dilma Rousseff.
O programa do tucano que foi ao ar na noite desta quinta-feira exibiu reportagem da Folha de S.Paulo que trouxe novas acusações que levaram à demissão de Erenice, braço direito de Dilma Rousseff, líder nas pesquisas de intenção de voto.
"Entra dia, sai dia, e o governo do PT, cada vez mais, se enrola em escândalos e mais escândalos... Hoje mais um caso grave", disse o apresentador. O programa mostrou imagem do jornal com a denúncia de um suposto esquema de lobby para beneficiar empresas interessadas em contratos com o governo em troca de pagamento que seria comandado por Israel Guerra, filho de Erenice.
A propaganda mostrou imagens de Dilma e Erenice juntas, que substituíram o ex-ministro José Dirceu na Casa Civil, que deixou o cargo em 2005 envolvido no escândalo do mensalão, lembrou o apresentador.
Ainda mostrando manchetes de jornal, o propaganda tucana afirmou que Dirceu prepara a sua volta ao governo, caso Dilma seja eleita. "José Dirceu: "PT terá mais poder com Dilma do que Lula"", disse o apresentador, reproduzindo declaração recente publicada no jornal O Globo e atribuída ao ex-ministro.
No início do programa, Serra voltou a prometer salário mínimo de 600 reais para o ano que vem, e comparou o valor com a proposta de Dilma, de 538 reais.
O programa eleitoral de Dilma repetiu as promessas e compromissos para gerar ainda mais empregos e para aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros. Dilma disse que continuará mantendo a inflação sob controle, reduzirá impostos e aumentará o salário mínimo.
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