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Eleições Brasil 2012
Sexta - 17 de Setembro de 2010 às 12:57

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A ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou nesta sexta-feira (17), por meio de sua assessoria, que nunca teve conhecimento da existência de um esquema de lobby dentro do governo que exigiria pagamentos "por fora" para que fossem viabilizados, por exemplo, empréstimos com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O consultor Rubnei Quícoli, que trabalhava para a empresa EDBR em um projeto de construção de torres geradoras de energia solar no Nordeste, diz ter encaminhado e-mails em fevereiro à Casa Civil informando sobre a suposta extorsão. A pedido do governo, o caso será investigado pela Polícia Federal.

Diante da confrontação com os e-mails apresentados pelo empresário, fontes da Casa Civil informaram que foi feita nesta quinta uma pesquisa em toda a correspondência eletrônica e impressa de Erenice Guerra e que não foi encontrada nenhuma mensagem de Quícoli. Ao ler o e-mail do empresário apresentado ontem por sua assessoria, a então ministra demissionária disse que nunca soube da suposta cobrança "extra" feita pelo então servidor Vinícius Castro. De acordo com o governo, o caso, embora pedido pelo consultor, também nunca chegou ao conhecimento da ex-ministra Dilma Rousseff, hoje candidata do PT à presidência da República.

No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória da presidência da República no início do ano, Vinícius Castro dividia uma sala com secretárias, que se revezavam por turno. A praxe era imprimir todos os e-mails encaminhados a Castro - as secretárias eram copiadas no campo dos destinatários por segurança - e os deixar em cima da mesa do servidor. Nesta quinta, conforme relato de fontes, as secretárias voltaram a explicar a prática e se eximiram de qualquer responsabilidade no episódio da suposta cobrança extra.

Além da suspeita de envolvimento ou aval de Erenice Guerra, uma das teses é que Vinícius agiu sozinho, sem o conhecimento dos superiores. Alvo dos protestos do empresário pelos supostos R$ 240 mil cobrados, ele não teria passado a reclamação adiante. 





Fonte: Terra

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