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Política
Sexta - 17 de Setembro de 2010 às 13:25
Por: Sissy Cambuim

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O vereador por Primavera do Leste, Messias di Cáprio (PR), que teve dois veículos incendiados na madrugada da última segunda (12) – veja aqui - veio à secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) pedir medidas de segurança para ele e sua família. Certo de que o episódio configura um atentado político, o parlamentar declarou que sofreu ameças e já teme pela vida de pessoas próximas a ele. “Se foram até a rua da minha casa queimar meus carros, não posso esperar pelo que vem depois”, desabafou.

“Quero segurança para continuar exercendo meu papel de oposição. Eu achava que tinha oposicionistas políticos e não inimigos pessoais”, explica. Ele integra a bancada oposicionista da Câmara e afirma que, depois que saiu pelos bairros do município em campanha para a eleição do, também vereador, Luizinho Magalhães (PP), que concorre ao cargo de deputado estadual, começou a ser intimidado.

De acordo com Messias, na semana que antecedeu o incêndio de seus automóveis, ele próprio foi procurado por um funcionário da prefeitura, conhecido como Fernandinho do Gaz e que sua esposa chegou a ser seguida por um cabo eleitoral do candidato a Assembleia, Zeca Viana (PDT) – irmão do prefeito Getúlio Viana (PR) -, Douglas Marques.

 “Se acontecer qualquer coisa comigo, com minha família ou meus amigos, a partir de agora, eu responsabilizarei Getúlio”, declarou. O vereador diz que é vítima do preconceito de famílias tradicionalistas da cidade. “Não tenho sobrenome estrangeiro, nem planto soja, cheguei aqui há pouco tempo, e o prefeito deixa bem claro que não gosta disso quando sai às ruas pedindo voto para seu irmão”.

 Segundo o parlamentar, o pior foi quando atribuíram a ele mesmo a responsabilidade pelo incêndio de seus automóveis. “Não tenho seguro e os carros não são financiados, como dizem. Estão quitados e são frutos do meu esforço”, destacou. Apesar de se sentir pressionado, ele garante que acredita na Justiça e não pretende deixar o município. O caso está sendo investigado pela polícia, que teria encontrado galões de gasolina próximos aos carros. “Isso pra mim funciona como combustível. Agora sim é que eu vou para os bairros”, disse.

   Outro lado

 Acusado por Messias, Getúlio prefere não rebater as críticas. “Não discuto, não faço acordo e não divido espaço com bandidos. Mas como vivemos numa democracia, às vezes, temos que suportar esse tipo de ser humano”, pontuou. Conforme ressaltou o prefeito, Messias está usando seu “direito de espernear” em uma estratégia muito antiga. “Usam de artimanhas para chamar a atenção já que não tem nada de positivo para mostrar”, disse.

 Para ele, as acusações não incomodam. “Basta a população avaliar os currículos, a história de vida e tirar suas próprias conclusões”, destacou. Getúlio ainda declarou que tem pressa em que as autoridades esclareçam o episódio, pois não tem dúvidas de quem está certo e quem está errado.




Fonte: RD News

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