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MPF denuncia padre que tentou embarcar em voo com R$ 117 mil
O padre Abílio Ferreira da Nova foi denunciado na sexta-feira por evasão de divisas. O ex-administrador dos bens da Arquidiocese do Rio de Janeiro havia sido preso em flagrante na semana passada, no Aeroporto do Galeão, quando tentava embarcar para Portugal com R$ 117.240 em euros e dólares não declarados. O padre, que trabalhava na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, responderá apenas por tentativa, o que reduz a pena para oito meses de prisão.
A procuradora do Ministério Público Federal Andréa Bayão pediu à Justiça a suspensão do processo por dois anos. Em troca, vai propor ao religioso que doe R$ 10 mil a uma instituição de caridade cadastrada pela 9ª Vara Federal Criminal. O valor foi sugerido por ser a quantia máxima permitida por lei com a qual é possível embarcar para o exterior sem declarar.
Apesar do pedido de suspensão da ação, Andréa Bayão sugeriu que os R$ 117.240 não sejam devolvidos ao padre, mas colocados à disposição da Receita Federal. Ela também solicitou ao órgão que encaminhe as últimas cinco declarações de rendimento de Abílio da Nova." Não se pode transformar o intuito da suspensão do processo em fonte de impunidade, tampouco em algo inútil", afirmou a procuradora.
Andréa Bayão disse que, após ser preso, o pároco teve 10 dias para comprovar a origem do dinheiro apreendido. Mas Abílio da Nova só apresentou documento de câmbio emitido pelo Bradesco relativo a 7 mil euros (R$ 16.934,11). Em depoimento à Polícia Federal, o padre explicou que a quantia é resultado de suas economias e que o dinheiro seria usado para ajudar seus parentes pobres e na reforma de uma igreja em Portugal. A Arquidiocese disse que não há mais o que comentar sobre o caso.
A procuradora do Ministério Público Federal Andréa Bayão pediu à Justiça a suspensão do processo por dois anos. Em troca, vai propor ao religioso que doe R$ 10 mil a uma instituição de caridade cadastrada pela 9ª Vara Federal Criminal. O valor foi sugerido por ser a quantia máxima permitida por lei com a qual é possível embarcar para o exterior sem declarar.
Apesar do pedido de suspensão da ação, Andréa Bayão sugeriu que os R$ 117.240 não sejam devolvidos ao padre, mas colocados à disposição da Receita Federal. Ela também solicitou ao órgão que encaminhe as últimas cinco declarações de rendimento de Abílio da Nova." Não se pode transformar o intuito da suspensão do processo em fonte de impunidade, tampouco em algo inútil", afirmou a procuradora.
Andréa Bayão disse que, após ser preso, o pároco teve 10 dias para comprovar a origem do dinheiro apreendido. Mas Abílio da Nova só apresentou documento de câmbio emitido pelo Bradesco relativo a 7 mil euros (R$ 16.934,11). Em depoimento à Polícia Federal, o padre explicou que a quantia é resultado de suas economias e que o dinheiro seria usado para ajudar seus parentes pobres e na reforma de uma igreja em Portugal. A Arquidiocese disse que não há mais o que comentar sobre o caso.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/86652/visualizar/
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