Comerciante reclama da alta carga tributária praticada em Mato Grosso

Ruas e avenidas da cidade de Sinop (500 km da capital) foram tomadas na tarde desta sexta-feira (17.09) pela militância do candidato ao governo do Estado Mauro Mendes (PSB) durante arrastão. Comerciantes, donas de casas e a população em geral receberam de braços abertos todos os integrantes da caravana. O comércio local foi o corredor escolhido pela coligação Mato Grosso Melhor Pra Você para a visitação.

Wester Cardoso Campos, comerciante no município, foi um dos que declararam apoio a Mauro Mendes durante o arrastão. Ele disse que sempre assiste aos programas eleitorais e as propostas do candidato do PSB para o crescimento do Estado de Mato Grosso são as melhores. "Tenho assistido aos programas eleitorais e desde então meu candidato declarado é Mauro Mendes. Nós, comerciantes, nesses últimos anos fomos muito sacrificados com impostos. Mas Mauro Mendes, por ser empresário, vai ter um entendimento real do que o Estado precisa em termos de carga tributária".

Revoltado com a situação que a classe empresarial enfrenta, Campos frisa que a atual carga tributária de Mato Grosso, considerada uma das maiores do país, impossibilita os comerciantes de terem um ganho melhor. "O empresário hoje em dia não aguenta pagar esses impostos. E como governo, com certeza Mauro irá olhar para a classe empresarial", apontou.

Segundo o empresário, a proposta de redução da carga tributária para 7,5% no próximo ano é boa, porque vai facilitar a contratação de novos funcionários, aumentando assim a geração de emprego. Mas essa redução, conforme Campos, deveria ter acontecido antes. "Estão fazendo isso só agora, em época de campanha eleitoral, ou seja, eles estão querendo beneficiar o candidato adversário, o atual governador, mas o povo não é leigo a ponto de cair nessa", alertou o comerciante.

Para Wester Campos, o governo só vai conseguir atrair mais indústrias para o Estado se reduzir impostos e tratar os empresários de forma mais justa. "O governo tem que ser justo, ninguém está pedindo nada demais, apenas que seja cobrado o que é certo. A redução dos impostos seria o ideal. Que haja uma política inteligente, de incentivos para o micro e pequeno empresário, para que possamos crescer. Quem produz mais, que pague mais, quem produz menos, pague menos".